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Há uma estação da Linha Rosa da Metro do Porto que requer cuidados especiais

Há uma estação da Linha Rosa da Metro do Porto que requer cuidados especiais

No coração do Porto, a construção da nova estação Hospital de Santo António, parte integrante da Linha Rosa do Metro do Porto, avança a 25 metros de profundidade sob o Jardim do Carregal.

Esta obra, que se destaca pela sua complexidade, é especialmente desafiante devido à proximidade das árvores centenárias do jardim, cujas raízes podem atingir até cinco metros de profundidade.

Para preservar estas espécies, a Metro do Porto adotou uma técnica de construção mineira que minimiza os impactos na superfície e permite que as escavações sejam feitas com cuidado, garantindo a proteção tanto das árvores como das infraestruturas vizinhas, como o Instituto de Medicina Legal e o próprio hospital.

A estação, a mais profunda de toda a linha, está a ser construída fase a fase, com a escavação já quase concluída e as equipas a consolidarem as estruturas com betão armado.

Este processo meticuloso é essencial para que o impacto na superfície seja mínimo e para que, em julho de 2025, os passageiros possam contar com um acesso direto às urgências do Hospital de Santo António e ao Museu Soares dos Reis.

Uma das alterações mais significativas ao projeto original foi a extensão do túnel de acesso, que agora se prolonga por mais 20 metros para facilitar a ligação às urgências e consultas externas do hospital.

Esta mudança, embora tenha aumentado os custos e o tempo de execução da obra, foi necessária para melhorar o serviço prestado aos utentes do hospital.

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Adicionalmente, segundo o Porto Canal, há planos para que o túnel que liga a estação ao hospital seja também uma entrada para o Museu Soares dos Reis, criando uma experiência cultural enriquecedora para quem visita o local.

Esta ideia ainda está em fase de desenvolvimento, mas pretende-se que a galeria seja decorada de forma a preparar os visitantes para a imersão no ambiente do museu.

Com um investimento total de 304,7 milhões de euros, a Linha Rosa pretende fechar o primeiro anel da rede do Metro do Porto. Liga a Casa da Música à Baixa e passa por locais estratégicos como a Galiza e o Hospital de Santo António.

Este projeto, que foi reavaliado devido aos aumentos de custos provocados pela pandemia e pelo conflito na Ucrânia, é essencial para a mobilidade urbana do Porto, com uma estimativa de 30 milhões de passageiros por quilómetro no primeiro ano de operação, contribuirá significativamente para a redução de emissões de CO2.

A monitorização contínua das árvores e das condições do solo é uma prioridade ao longo da obra, assegurando que, apesar das alterações inevitáveis no ambiente, todas as medidas estão a ser tomadas para preservar a qualidade do espaço envolvente.

A conclusão da estação, prevista para o final do projeto em 2025, inclui não só a conclusão da estação em si, mas também a requalificação do Jardim do Carregal, que se manterá como um espaço verde vital no centro da cidade.

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