Esta quarta-feira, a poesia volta a atracar no Porto de Leixões, com a ampliação da barreira de contentores criada em 2011 e que tem como objetivo mitigar o impacto das operações portuárias junto da comunidade local.
Assim, à ‘Ode Marítima’, de Álvaro de Campos, a Administração dos Portos do Douro, Leixões e Viana do Castelo (APDL) junta cinco de poemas da antologia ‘Mar’, de Sophia de Mello Breyner.
“O Porto de Leixões está localizado paredes-meias com a população de Matosinhos, pelo que pretendemos continuar a diminuir o impacto visual, o ruído e a poeira que resulta da atividade portuária. E queremos fazê-lo de forma visualmente atrativa para a comunidade local”, sustenta a APDL.
Com o carimbo dos arquitetos Francisco Vieira de Campos e Cristina Guedes do gabinete de arquitetura Menos é Mais, conta com imagens gráficas de Francisco Providência, a nova barreira de contentores, que está localizada na Doca 2 Sul do Porto de Leixões e que tem cerca de dez metros de altura e 195 m de cumprimento, será inaugurada naquele que é o Dia Mundial da Poesia.
Recorde-se que a primeira barreira de contentores, construída em 2011 e desenvolvida pelo gabinete de arquitetura Menos é Mais, contou com imagens gráficas da autoria de Francisco Providência e com versos da ‘Ode Marítima’ de Álvaro de Campos, um dos heterónimos de Fernando Pessoa.