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Há falta de babysitters em Portugal

Há falta de babysitters em Portugal

O número de famílias à procura de serviços de babysitting online disparou 176% nos primeiros sete meses deste ano, depois de já se ter registado um crescimento de 54% entre 2020 e 2021. Os dados são da plataforma Fixando, obtidos através de uma análise ao mercado do babysitting em Portugal, entre janeiro de 2020 e julho de 2022.

Neste setor, a oferta disponível é de tal forma escassa que, só em julho, cerca de 89% dos pedidos registados pela plataforma não receberem resposta.

Citada na nota de imprensa, a diretora de Novos Negócios da Fixando, Alice Nunes, sublinha que os serviços de babysitting são uma “necessidade que, durante muito tempo, assentava essencialmente em familiares ou na base da referência de pessoas conhecidas. Contudo, nos últimos anos, especialmente com o pós-pandemia, muitos pais procuram este serviço de forma esporádica, de forma a poder valorizar o tempo a dois, principalmente nas grandes cidades”.

A responsável afirma que o desencontro entre a oferta e a procura por babysitters explica-se também “com a transferência do setor para o online”, que vê “nestes números uma oportunidade de negócio para pessoas com formação na área e com experiência no cuidado de crianças”.

Alice Nunes frisa também que dependendo do que é procurado pelos pais e da idade das crianças, os requisitos para a prestação destes serviços podem ser diferentes.

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“Para alguns pais com crianças mais velhas, cujo serviço assenta frequentemente em ir buscar a criança à escola e ajudar nos trabalhos de casa, um jovem a frequentar o ensino secundário e com experiência com crianças será suficiente. No entanto, especialmente quando falamos de crianças mais pequenas, é necessário que, para além de muita experiência, o babysitter tenha formação na área”, explica.

Quanto aos pedidos dos pais portugueses, 50% dos clientes da Fixando, que procuram por babysitters, pretendem um acompanhamento de, pelo menos, 4 horas e cerca de 35% dos pedidos dizem respeito ao dia inteiro.

No que toca à frequência dos serviços, 53% procura babysitters para todos os dias úteis, 12% contrata babysitters apenas esporadicamente e 10% para o fim de semana .

As crianças entre 1 e 3 anos motivam 43% dos pedidos, 33% correspondem a crianças com menos de 1 ano e 18% dos pedidos para crianças entre os 4 e 7 anos, inclusive. Já as crianças com mais de 8 anos perfazem os restantes 6% de pedidos registados.

Ainda de acordo com a mesma análise, referida no documento, o preço cobrado por babysitters é de cerca de 7,50€ por hora, “valor que não sofreu alterações no último ano e que permite a um babysitter faturar, em part-time, entre 330€ e 660€ por mês”.

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