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Recheio 2024 Institucional

Há 7 anos que não nasciam tão poucos bebés em Portugal!

Há 7 anos que não nasciam tão poucos bebés em Portugal!

Os primeiros três meses de 2021 registaram 18.226 nascimentos, o número mais baixo desde os últimos sete anos, de acordo com o Programa Nacional de Diagnóstico Precoce (PNDP), que cobre a quase totalidade dos nascimentos.

Em termos percentuais, ocorreu uma quebra de 13,7% quando comparados com os 21.124 bebés estudados ao abrigo deste programa, conhecido como “testes do pezinho”, em período homólogo de 2020, ano em a pandemia de covid-19 apareceu em Portugal.

De acordo com os dados revelados, o terceiro mês do ano terá sido aquele em que foram estudados mais bebés – 6.978. Janeiro registou apenas um total de 5.646 bebés estudados e fevereiro 5.602.

O distrito do Porto foi aquele que registou o segundo maior número de “testes do pezinho” realizados (3.418), seguido de Braga e Setúbal, que contabilizaram, respetivamente, 1.329 e 1.321 testes. A lista é liderada pelo distrito de Lisboa (5.343).

Por sua vez, segundo revelou o programa coordenado pelo Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge (INSA), Bragança (116), Portalegre (129) e Guarda (137) foram os distritos onde se realizaram menos rastreios.

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Comparado com os últimos sete anos, o número de rastreios realizados no primeiro trimestre de 2021 foi o mais baixo desde 2015, ano em que se registaram 19.656 testes. Em 2016 assistiu-se a um aumento significativo do número de testes (20.992) que desceu nos dois anos seguintes – em 2017 para 20.735 e em 2018 para 20.364.

No ano de 2019 assistiu-se a um novo aumento de nascimentos (21.348), que voltaram a diminuir em 2020 (21.124) e em 2021, atingindo o número mais baixo desde os últimos sete anos.

De referir que o “teste do pezinho” se realiza entre o terceiro e o sexto dia de vida do bebé, através de uma picada no pé do recém-nascido, que recolhe gotículas de sangue.

O Programa Nacional de Rastreio Neonatal, criado em 1979, envolve, atualmente, uma taxa de cobertura de 99,5%, e envolve o estudo de 26 doenças, 25 das quais de origem genética. O objetivo é “diagnosticar crianças que sofrem de doenças genéticas que podem beneficiar de tratamento precoce, evitando a ocorrência de atraso mental, doença grave irreversível e até mesmo a morte”.

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