
Guilherme Pinto considerou “interessante a dispersão” do acervo de Siza Vieira para a “valorização da sua obra”, em especial da que existe no concelho de Matosinhos. “Decidido que está o destino, podemos agora nos concentrar na fase seguinte do espólio que existe em Matosinhos”, afirmou.
O arquiteto Siza Vieira decidiu doar uma parte do seu acervo às fundações portuguesas Gulbenkian e de Serralves, e outra ao Centro Canadiano de Arquitetura (CCA).
A autarquia de Matosinhos pretende colocar todo o acervo que possui do arquiteto, referente a obras projetadas e construídas no concelho, num museu de arquitetura a criar no edifício da Real Vinícola, após a sua reabilitação.
Na semana passada, Guilherme Pinto disse que o projeto desenhado por Siza para a Casa da Arquitetura, orçado em 43 milhões de euros, “só pode arrancar se o país assim o entender, se for entendido enquanto projeto nacional”.