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Grupo de trabalho apresenta “medidas para melhorar o funcionamento da VCI”

Grupo de trabalho apresenta “medidas para melhorar o funcionamento da VCI”

Depois de, no final do ano passado, a Câmara Municipal do Porto ter reforçado o alerta para o problema da saturação da Via de Cintura Interna (VCI), criou um grupo de trabalho específico para debater esta problemática e apresentar propostas para melhorar o seu funcionamento. 

Eliminar os pórticos na A4 e introduzir pórticos dissuasores no acesso à VCI através da A3 e da A28 são algumas das medidas, de um conjunto de 27, resultantes do estudo proposto e apresentadas na passada sexta-feira, numa reunião entre autarcas, responsáveis municipais e o secretário de Estado das Infraestruturas, Jorge Delgado, adiantou a autarquia liderada por Rui Moreira. 

O estudo elaborado identificou um total de 27 medidas, distribuídas por três áreas temáticas – gestão de portagens, melhorias da infraestrutura e gestão da Infraestrutura. 

No que respeita à gestão de portagens, o município explica que a proposta passa pela “eliminação de pórticos na A4, por forma a inibir o recurso à VCI como via de passagem e atravessamento”. Com esta alteração, o grupo acredita que se criam “novas alternativas à circulação automóvel”, que “complementadas com a introdução de pórticos dissuasores no acesso à VCI através da A3 e da A28 irão permitir uma redução de tráfego, nomeadamente do tráfego de pesados nesta via”, justificou o diretor municipal da Mobilidade e Transportes da Câmara do Porto, Manuel Paulo Teixeira. 

As medidas anunciadas incluem ainda a “análise de cenários de alteração de portagens para desincentivar o uso abusivo da VCI, com o intuito de evitar o pagamento noutras vias, nomeadamente a A41 e A4”, e identificam “melhorias de sinalização de orientação em vários pontos, inclusive melhorias das pinturas e inscrições de segregação de vias na aproximação e saídas dos nós”. 

“O relatório do grupo de trabalho propõe, também, a instalação de painéis eletrónicos informativos de mensagem variável; o reforço de pórticos eletrónicos de informação e controlo de velocidade; a partilha de informação entre centros de comando e a partilha de dados de contagem de veículos e de acidentes”, informa a autarquia portuense. 

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Além disso, salienta, propõem-se também um “reforço da assistência à via em caso de acidente ou avaria; a criação de passagens de emergência e zonas de inversão para veículos de assistência e socorro; e a definição de planos integrados de desvio de tráfego em caso de emergência”. 

No total, cerca de 16 medidas referem-se a “intervenções para melhoria da infraestrutura no curto e médio prazo”, cujo investimento ronda os 1,5 milhões de euros, a suportar pela Infraestruturas de Portugal (IP) e o município do Porto. 

Numa terceira fase serão ainda alvo de melhorias substantivas os nós de Francos e Paranhos, para os quais a Câmara do Porto e IP comprometem-se a desenvolver um projeto conjunto, indica ainda o comunicado. 

De acordo com os últimos dados revelados, citados pela Câmara do Porto, a carga de tráfego na VCI é cerca de sete vezes superior à da Circular Regional Externa do Porto (CREP) – aproximadamente 112.000 veículos/dia versus 17.000 veículos/dia. 

Foto: Filipa Brito | CM Porto

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