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Grupo D’Uva quer ser “uma voz feminina na valorização do vinho português”

Grupo D’Uva quer ser “uma voz feminina na valorização do vinho português”
O grupo D’Uva – Portugal Wine Girls, apresentado esta terça-feira no Porto, é constituído por  oito jovens mulheres ligadas a projetos vínicos por laços familiares e que ambicionam ser “uma voz feminina na valorização do vinho português”.

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Catarina Vieira, da Herdade do Rocim/Alentejo, Francisca van Zeller, da Quinta Vale D. Maria/Douro, Luísa Amorim, da Quinta Nova de Nossa Senhora do Carmo/Douro, Maria Manuel Poças Maia, da Poças Júnior/Douro, Mafalda Guedes, da Herdade do Peso/Alentejo, Rita Cardoso Pinto, da Quinta do Pinto/ Lisboa, Rita Fino Magalhães, do Monte da Penha/Alentejo e Rita Nabeiro, da Adega Mayor/ Alentejo são as fundadoras do grupo.
Para Maria Manuel Maia, “pode ser distintivo e bastante interessante para certos mercados” o facto de este grupo ser constituído só por mulheres.
“No nosso grupo há vinhos de diferentes regiões e um dos objetivos do grupo é mostrar a diversidade de Portugal” no mercado externo, declarou a engenheira agrónoma à agência Lusa, considerando que, “apesar dos vinhos portugueses serem hoje mais conhecidos, ainda há muito caminho a fazer”.
“É uma mais-valia” haver três regiões representadas no grupo D’Uva, porque permite “mostrar aquilo que existe no país”´, afirmou.
Mafalda Guedes, da Herdade do Peso, destacou que há um denominador comum às oito fundadoras deste grupo, que é “a paixão pelo vinho” que lhes foi transmitida por via familiar.
O grupo nasceu de uma reportagem do conhecido crítico Fernando Melo sobre a presença feminina no vinho e deu os primeiros passos através de contactos informais que permitiram identificar “pontos em comum” entre elas.
“Aprendemos muito umas com as outras e ao mesmo tempo queremos divulgar as nossas marcas, fazendo-o em conjunto. Temos produtoras do Douro e do Alentejo, mas dentro de cada região os vinhos são diferentes e é isso que queremos mostrar”, acrescentou Mafalda Guedes.
O grupo D’Uva quer também mostrar que Portugal “é muito rico”, produzindo vinhos muito diferentes entre si.

O grupo pretende desenvolver, ao longo deste ano, “um trabalho continuado de contactos com associações congéneres e outros públicos-alvo relevantes”, visando divulgar o seu projeto e a “promoção de intercâmbios, inicialmente no mercado português, mas com o horizonte na internacionalização e no mercado externo”.

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