PUB
CIN woodtech até 28/02

Grupo de figuras marcantes do Porto reúne-se em homenagem a Paulo Abrunhosa

Grupo de figuras marcantes do Porto reúne-se em homenagem a Paulo Abrunhosa

PUBLICIDADE - CONTINUE A LEITURA A SEGUIR
É uma sessão aberta ao público no Porto, no auditório da Biblioteca Municipal Almeida Garrett, no sábado dia 27 de maio, às 17h30, e que contará com um grande elenco: Pedro Abrunhosa e Manuel Cruz tocarão ao vivo; Ana Deus, Cristiana Sabino e Renato Filipe Cardoso lerão textos do livro; João Gesta, Rui Moreira e Valter Hugo Mãe protagonizarão uma conversa sobre o livro.

Segundo o irmão, Pedro Abrunhosa, “o Paulo era um príncipe da palavra, alguém que se deslocava entre a suavidade das nuvens e a tempestuosidade da certeza com que se batia pela sua visão do mundo. Não era fácil ser o seu irmão mais novo, mas com que saudade recordo as discussões que mantínhamos e nas quais eu me afundava numa sensação de pequenez e ignorância.”
“O Paulo sabia que o ato das palavras é um ato de resistência. Legou-nos o seu ‘Diário de um Dromedário’, um livro autêntico, incandescente, inspirador, desafiador e desencaminhador. Um livro pleno de te(n)são poética e singeleza”, explica João Gesta.
“O Paulo Abrunhosa era um grande poeta, com uma sensibilidade fora do normal. Um dia alguém me disse – já não sei quem, mas concordei – que era um Pina a quente”, resume Rui Moreira.
“Diário de um Dromedário”, um livro há muitos anos esgotado, conta agora com nova edição, da responsabilidade da Contraponto, e apresenta-se com prefácios de João Gesta e Rui Moreira e posfácios do ilustrador Paulo Anciães Monteiro, e do irmão do autor, o músico Pedro Abrunhosa.
Paulo Abrunhosa nasceu no Porto, em 1958, cidade na qual viveu e estudou até, depois de cumprir o serviço cívico obrigatório, se matricular, em 1980, na Universidade de Coimbra. Avesso a todo o establishment, recusa alinhar com as gerações engravatadas do seu tempo. Em 1987, funda, em colaboração com o seu irmão Nuno, a revista “Metro”, a primeira de distribuição gratuita em Portugal. A morte apanhou-o aos quarenta e três anos, no auge das suas capacidades, não lhe tendo consentido concluir este trabalho, cujos prefácios e epílogo deixou incompletos.

PUBLICIDADE - CONTINUE A LEITURA A SEGUIR

PUB
Amanhecer3