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Grupo de cidadãos quer “Salvar Circuito da Boavista”

Grupo de cidadãos quer

“Pelo seu impacto económico, o maior evento desportivo de Portugal foi mesmo considerado uma ‘alavanca contra a crise’, razão pela qual a sua realização deve ser um desígnio nacional”, dizem os impulsionadores do movimento.

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Na sequência da decisão, por parte da Câmara do Porto, de suspender a realização do Circuito da Boavista em 2015, surgiu esta semana, na rede social Facebook, o movimento cívico “Salvar o Circuito da Boavista”.

O anterior presidente da autarquia, Rui Rio, relançou as corridas do Circuito da Boavista em 2005, inicialmente com carros históricos e depois com as provas WTCC (Campeonato Mundial de Carros de Turismo).
Face ao corte de apoios do Turismo de Portugal, o atual executivo considera que gastar cerca de três milhões de euros numa prova de automobilismo poderia colocar em causa “as boas contas” do município.
Júlio Sousa, uma das oito pessoas que decidiram criar este movimento, declarou à agência Lusa que o que se pretende é “demonstrar a importância do Circuito da Boavista para a promoção da cidade”, tendo destacado o seu “impacto económico na comunidade local e restantes benefícios associados à realização do evento”, porque, acrescenta, “as corridas são apenas um pretexto para tudo o que se passa à volta”.
Na sua opinião, é inquestionável a mais-valia do Circuito da Boavista, até porque “este foi sempre o circuito [integrado no calendário da Federação Internacional de Automobilismo] com maior audiência televisiva”.
O movimento lançou na quarta-feira uma petição pública na Internet pelo regresso do Circuito da Boavista, dirigida ao presidente do Turismo de Portugal, ao presidente da Câmara do Porto e aos secretários de Estado do Desporto e do Turismo.
O Circuito da Boavista “é um investimento que, na edição de 2013, garantiu ao país um retorno de 88 milhões de euros e uma promoção turística de grande importância nesta fase da vida económica do país”. “Pelo seu impacto económico, o maior evento desportivo de Portugal foi mesmo considerado uma ‘alavanca contra a crise’, razão pela qual a sua realização deve ser um desígnio nacional”, sustentam os subscritores.
Para o movimento, “assinar e partilhar esta petição é apoiar o circuito da Boavista, em particular, e o turismo, o desporto e a economia, em geral”.
Para o dia 6 de dezembro está agendada uma vigília, entre as 15h30 e as 21h30, na avenida da Boavista.
Considerando que “será muito difícil ter corridas na Boavista em 2015”, o grupo de cidadão irá “ trabalhar para que seja possível realizar as provas em 2016 e nos anos seguintes”.
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