As greves dos condutores do metro do Porto previstas para a próxima segunda-feira, dia 17, e também para o dia 31 foram desconvocadas.
A ViaPorto, consórcio que detém a subconcessão da rede metropolitana, e o Sindicato dos Maquinistas chegaram esta sexta-feira a acordo.
Na terça-feira passada, a empresa Metro do Porto procurou sensibilizar quer o consórcio quer os dirigentes sindicais para a necessidade de alcançarem um entendimento, agora obtido, avança o Jornal de Notícias.
Convocada pelo Sindicato Nacional dos Maquinistas de Caminho-de-Ferro foi quase total, a paralisação da passada segunda-feira teve uma adesão entre os 98% e os 99%. O sistema funcionou apenas com três composições no troço entre a Póvoa de Varzim e a estação Fonte do Cuco (zona da Senhora da Hora).
Os profissionais ao serviço da Metro reclamavam uma “redução do horário normal de trabalho de 40 para 35 horas”, bem como a admissão de “20 a 30 novos trabalhadores” para “colmatar as horas extras” pedidas aos funcionários “quase diariamente”, explicou Rui Pedro Pinto, dirigente do Sindicato dos Maquinistas no Porto, aquando da primeira greve.
Os trabalhadores exigiam ainda um aumento salarial e o “direito a férias” que não “conseguem gozar” devido à necessidade de cumprirem trabalho extra.
Além disso, os funcionários da ViaPorto pediam a “formação” a que têm direito e que “a empresa não consegue dar há cerca de oito anos”, por “falta de tempo disponível dos trabalhadores”.
