A circulação do Metro estará sem serviços mínimos assegurados na quarta-feira, 28 de julho, e que terça-feira e quinta-feira encerrará a circulação mais cedo. O anuncio foi feito pelo Metro do Porto e a situação deve-se à greve convocada pelo Sindicato dos Maquinistas (SMAQ).
Segundo o comunicado presente na página oficial “A Metro do Porto lamenta que o sindicato SMAQ e a subconcessionária para a operação e manutenção do sistema, o grupo Barraqueiro, não tenham conseguido alcançar um acordo que permitisse evitar a greve o consequente incómodo para os milhares de clientes do Metro”.
No pré-aviso de greve, anunciado a 12 de julho, o Sindicato Nacional dos Maquinistas dos Caminhos de Ferro Portugueses comunicou que a greve decorrerá entre as 0 horas de 27 de julho e as 0 horas de 31 de julho.
A Metro do Porto, no mesmo comunicado acrescenta também que aguarda na “expectativa que ambas as partes possam alcançar um entendimento que leve a que não haja nova greve no dia 30 de julho”.
A paralisação tem como objetivo o “desbloqueio da negociação de um Acordo de Empresa com a Via Porto Lda e o SMAQ para além das cláusulas já acordadas”, sublinha o sindicato no documento enviado ao Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ministério do Ambiente, Via Porto Lda, Direção dos Serviços para as Relações Profissionais (Porto) e Metro do Porto SA.
Os maquinistas pretendem a redução do tempo máximo de serviço em cada uma das partes de um serviço, a implementação no Acordo de Empresa da rotação de folgas em vigor e a atualização da tabela salarial com efeitos a 1 de janeiro de 2021.
O sindicato indicou ainda não ter proposto serviços mínimos por “entender haver alternativas suficientes nos transportes coletivos na área geográfica abrangida pelo serviço da Metro do Porto”.