Em declarações ao semanário, o sindicalista Helder Guerreiro, da Comissão de Trabalhadores da Petrogal, garantiu que a “luta não é direcionada ao consumidor, nem se trata de uma guerra para esgotar tanques de abastecimento de reserva, mas é verdade que, de 17 a 19 de setembro, os trabalhadores portuários também estarão em greve, o que faz com que a paragem das refinarias de Sines e do Porto tenha consequências no abastecimento de combustíveis aos postos portugueses”. Ainda assim, a Galp garante que vão ser tomadas medidas destinadas a minimizar os efeitos da greve no abastecimento de combustíveis.
O anúncio de paralisação dos trabalhadores das refinarias do Porto e de Sines surge como forma de protesto ao facto de a administração da Galp, presidida por Américo Amorim, “não acatar a decisão do tribunal para repor os salários que foram extorquidos aos trabalhadores das refinarias da Petrogal, como claramente foi confirmado pela Autoridade para as Condições de Trabalho e agora também decidido pelo tribunal”.
