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Grande prémio do Fantasporto atribuído ao filme chinês “Last Sunrise”

Grande prémio do Fantasporto atribuído ao filme chinês

‘Last Sunrise’, a primeira longa-metragem do realizador chinês Wen Ren e em antestreia mundial no Fantasporto’2019, venceu a 39.ª edição do festival de cinema do Porto. O prémio de melhor realizador foi para o britânico Julian Richards.

O filme vencedor do grande prémio da edição deste ano do Fantasporto – Festival Internacional de Cinema do Porto é ‘Last Sunrise’, “um dos primeiros filmes de ficção científica produzidos na China, com grandes interpretações e efeitos especiais”, no qual “o astrónomo Sun Yang e a sua jovem assistente Chen Mu descobrem um mundo gelado onde projetam o futuro da humanidade depois de o sol desaparecer”.

Já o prémio destinado à melhor realização foi para o cineasta britânico Julian Richards, “pelo conjunto de dois filmes que apresentou nesta secção” (‘Reborn’ e ‘Daddy’s Girl’), num “facto inédito” no festival, onde “nunca antes um realizador teve dois filmes a concurso, ambos em antestreia internacional”, aponta o comunicado da organização.

‘In Fabric’, do realizador britânico Peter Strickland (de ‘Berberian Sound Studio’, premiado no Fantasporto 2012), recebeu o prémio especial do júri da secção oficial de cinema fantástico, pelo seu “alto nível de originalidade”. Foi também atribuída nesta secção uma menção especial ao filme americano “The Fare”, de D. C. Hamilton.

Rodrigo Aragão, argumentista e realizador do filme brasileiro ‘A Mata Negra’, recebeu o prémio para o melhor argumento e o prémio para melhor ator foi entregue a Christopher Rygh, pelo seu desempenho no filme ‘The Head Hunter’, uma produção norte-americana “que conta com uma forte componente lusa” e que venceu também o prémio para melhor filme na secção de cinema português.

A australiana Georgia Chara foi considerada a melhor atriz pela sua atuação em ‘Living Space’, de Steven Spiel. O filme húngaro ‘His Master’s Voice’, de György Pálfy, arrrecadou o prémio destinado à melhor fotografia e efeitos visuais e o prémio para a melhor curta-metragem fantástica foi para o filme israelita ‘My First Time’, de Asaf Livni.

Na Semana dos Realizadores, o vencedor do prémio de melhor filme foi ‘Werewolf’, do realizador polaco Adrian Panek, um filme sobre “um grupo de crianças libertadas de um campo de concentração nazi no fim da II Guerra Mundial que encontra abrigo numa mansão abandonada e ali fica encurralado, cercado por uma matilha de cães-de-guarda fugidos desse mesmo campo”.

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O filme filipino ‘Waiting for Sunset’, a primeira longa-metragem de Carlo Catu, recebeu o prémio especial do júri.

Este filme obteve também o prémio para melhor ator, com Dante Rivero a ver reconhecido o seu desempenho, enquanto o prémio para o melhor realizador desta secção foi atribuído à cineasta americana Christina Choe, pela sua primeira longa-metragem, ‘Nancy’.

O prémio para melhor argumento foi para Balint Hegedûs e Károly Uji Mészáros, pelo filme ‘X – The eXploited’ (Hungria), e o galardão para melhor atriz foi atribuído ‘ex-aequo’ às atrizes filipinas, Ai-Ai de las Alas, pela sua atuação em ‘School Service’, e Ina Raymundo, pelo desempenho em ‘Kuya Wes’.

Na secção ‘Orient Express’, o vencedor foi o filme sul-coreano ‘The Withc: Part 1 – The Subversion’, de Hoon-Jong Park, e o prémio especial do júri foi para “School Service”, de Louie Lagdameo Ignacio.

O prémio do público distinguiu o documentário americano ‘The Panama Papers’, do realizador britânico Alex Winter, enquanto o prémio da crítica foi para o filme indiano ‘Painting Life’, de Biju Kumar Damodaran.

A Escola de Tecnologias Inovação e Criação (ETIC), de Lisboa, venceu o Concurso Entre Escolas, tendo a menção especial-criatividade sido dada ao filme “Cinzas”, de Célia Fraga, da Escola Superior Artística do Porto.

Em 2020, o Fantasporto vai decorrer de 25 de fevereiro a 8 de março, no Teatro Rivoli. A 40ª edição do certame internacional “será uma retrospetiva, a celebrar os 40 anos do festival”.

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