#cuidadetodos. Assim se intitula a mais recente campanha lançada pelo Governo, que pretende ajudar “aqueles que sempre cuidaram de nós” e que são uma “população duplamente fragilizada” pela pandemia de covid-19, quer “pela doença” como “pelo isolamento”.
A iniciativa pretende, assim, “angariar voluntários que queiram prestar serviço em lares e instituições de apoio a idosos”. A inscrição deve ser submetida através da página “Cuida de todos”, onde os candidatos, com pelo menos 18 anos, devem preencher os seus dados pessoais e declarar que “não têm problemas de saúde que comprometam a atividade (como por exemplo doenças oncológicas ou crónicas), que não teve contacto com pessoas infectadas com covid-19 nos últimos 14 dias” e que não viajou para fora de Portugal no mesmo período.
Em declarações à SIC Notícias na manhã desta segunda-feira, a ministra do Trabalho, Ana Mendes Godinho, afirmou ser “cada vez mais necessários recursos humanos nos lares”, uma vez que “muitos dos técnicos dos lares precisam de descansar ou estão de quarentena” e existem “cada vez mais pessoas a precisar de apoio domiciliário”.
“Garantimos que na seleção e na colocação das pessoas em cada uma das unidades são também garantidas as funções e as qualificações das pessoas para não colocar ninguém em risco”, salientou, adiantando que foi estabelecido um programa com o Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP) para “dar uma bolsa a quem estiver disponível para trabalhar nestas instituições”.
“Seja solidário. Devolva um pouco do cuidado que já recebeu”, apela a campanha, promovida pela Cooperativa António Sérgio para a Economia Social (CASES), uma parceria entre o Estado e entidades representativas do setor da economia social.
