A “reconstrução” das oficinas durou cerca de duas semanas, sendo que o armazém, local onde deflagraram as chamas, permanece fechado para peritagem.
“Teve de ser. O importante era regressar ao trabalho. Foi ótimo. Um espírito de solidariedade muito grande”, contou Fernando Belmiro, funcionário da empresa há 35 anos, que ficou responsável por tratar dos tetos falsos. “Queríamos recomeçar a trabalhar rapidamente. Uns sabem de uma coisa e outros de outra. Eu fui para a parte elétrica. Tínhamos tantas encomendas. Precisávamos de produzir rápido”, sublinhou outro trabalhor da Topázio, Alberto Pinto, responsável pela montagem de serpentinas e outras peças de ourivesaria.
De acordo com José Augusto Seca, um dos elementos da administração da empresa, para este ano, a perspetiva da Topázio em volume de negócios “ronda os quatro milhões de euros, o que se traduz em crescimento em relação ao ano passado”. De referir que a presença das pratas Topázio no mercado internacional, em países do Médio Oriente, EUA, Reino Unido, França e Rússia, entre outros, tem um peso de 37%.