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Gondomar altera Plano de Pormenor para acolher projeto turístico no Douro

O Plano de Pormenor de Boialvo, zona próxima da marina da Lixa, freguesia de Covelo, foi alterado de forma a acolher um empreendimento de luxo que inclui um hotel.

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Para o espaço em causa, que se situa a cerca de 15 metros a montante da barragem de Crestuma, numa albufeira, já existia um projeto de loteamento privado há mais de uma década mas a conjuntura económica terá inviabilizado o avanço da empreitada e o espaço ficou, segundo Marco Martins, presidente da autarquia, “abandonado”.
Em 2009 foi aprovado um Plano de Pormenor e recentemente “o promotor avançou com uma proposta à câmara de redução da cércea”, o que “não é muito comum”, uma vez que o mais frequente é o pedido de aumento de cércea, o que leva o município a “aplaudir” a iniciativa, disse o autarca.
O projeto atual prevê 85 lotes de construção (o anterior previa 143) e a edificação de um hotel com quatro pisos (sete pisos, no projeto antigo).
“É ótimo porque se encaixa perfeitamente no que temos vindo a defender para Gondomar: a promoção do Douro. E aquilo já é para nós um fruto que estamos a recolher porque resulta do nosso projeto de construção de um cais fluvial a montante da barragem que fica a cerca de um quilómetro deste espaço”, declarou Marco Martins à agência Lusa.
A proposta foi aprovada na reunião camarária de ontem por unanimidade mas com a recomendação do vereador da CDU, Joaquim Barbosa, de que “não seja dispensada a avaliação de impacto ambiental”.
De acordo com a proposta, o pedido de alteração deste Plano de Pormenor foi solicitado pela empresa SOGONTUR, Sociedade Gondomarense de Gestão e Turismo, S.A.,  e as alterações “traduzem-se na diminuição das áreas de construção, cérceas e densidades de construção e populacional”.
“Ele [o promotor] já tem negociado com um empreendedor turístico nipónico para instalar ali um centro turístico de referência e de luxo”, acrescentou Marco Martins, para quem este projeto se encaixa na estratégia de “valorização do Douro”.
A proposta refere ainda que “no quadro de uma intervenção integrada, o plano deverá promover a utilização do transporte fluvial, através da valorização das margens do rio e criação de infraestruturas de apoio que gerarão fluxos com interferência positiva no tecido económico e social da área”.
“É importante para a alavancagem turística, podendo ter reflexo na economia local”, concluiu o presidente de Gondomar.

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