Os militares da GNR decidiram “marcar presença” na campanha eleitoral da coligação Portugal à Frente (PSD/CDS-PP) para as eleições legislativas, enquanto não for aprovado o novo estatuto da Guarda Nacional Republicana (GNR).
Em declarações aos jornalistas, o coordenador da região norte da Associação de Profissionais da Guarda (APG/GNR), Paulo Pinto, garantiu que, mesmo que o novo estatuto seja aprovado em Conselho de Ministros, enquanto não for promulgado pelo Presidente da República, os guardas vão “animar a campanha eleitoral” com a sua presença, “dado ser constitucionalmente proibido” manifestarem-se com “cartazes e frases de protesto”. Segundo frisou o dirigente, alertar as pessoas para o facto de os membros do atual Governo “não serem pessoas de confiança” é o grande objetivo da iniciativa. Em comunicado, as estruturas que integram a APG prometeram “diversas ações de protesto” em vários momentos e locais durante a campanha eleitoral, que podem inclusivamente ser em locais próximos dos eventos políticos onde esteja a coligação PSD/CDS-PP.