A Guarda Nacional Republicana (GNR) associou-se ao Dia Mundial de Combate ao Bullying, que se assinala esta quinta-feira, dia 20, com o objetivo de alertar e sensibilizar a população em geral, mas em especial as crianças e jovens.
Em nota de imprensa a força de segurança sublinha que “a violência ocorre fora da visão dos adultos e grande parte das vítimas esconde ou evita a denuncia da agressão sofrida, pelo que esta sensibilização é extensível aos pais, professores e funcionários”, que devem “procurar, denunciar e saber reconhecer, no contexto escolar e em ambiente familiar”.
A GNR alerta, assim, para vários sinais como “alterações de humor, abatimento físico e/ou psicológico, sinais de impaciência ou ansiedade, queixas físicas permanentes (dores de cabeça, de estômago, perturbações no sono, nódoas negras), irritabilidade extrema, ou qualquer outra mudança de comportamento”.
Embora o bullying não se encontre tipificado na legislação penal como crime, a nota lembra que o mesmo está associado a “crimes de ofensa à integridade física, injúrias, ameaça e coação, correspondendo os dois primeiros aos comportamentos mais frequentes”.
Durante este ano, e segundo dados provisórios, a Guarda já desenvolveu 1264 ações de sensibilização relacionadas com o bullying, envolvendo mais de 39340 mil participantes (entre crianças, jovens e adultos), maioritariamente em contexto escolar.
Além destas ações, a GNR frisa que os Postos Territoriais da GNR dispõem de uma sala de apoio à vítima, destinadas a receber este tipo de situações, contando também com militares com formação especializada (Apoio a Vítimas Específicas e militares da estrutura de Prevenção Criminal e Policiamento Comunitário).