A Guarda Nacional Republicana (GNR) tem em curso, desde o passado dia 1 de julho e até 15 de setembro, o projeto “Piscina Segura”, que visa a realização de “ações de sensibilização à população, em todo o território nacional”, de forma a reforçar a consciencialização da sociedade para a “problemática do afogamento de crianças e jovens, em piscinas privadas”.
Em comunicado enviado às redações, aquela força de segurança explica que, tendo em conta a pandemia de covid-19, “é expectável que se assista ao aumento da procura de habitações para férias, muitas delas com piscina”, o que poderá exponenciar “o risco de afogamento de crianças e jovens, se não forem tomadas as devidas precauções”.
Segundos dados da Associação para a Promoção da Segurança Infantil, citados pela GNR, “nos últimos 16 anos ocorreram 247 afogamentos com desfecho fatal em crianças e jovens”, sendo as “piscinas os planos de água com maior registo de afogamentos (30%), seguidas das praias (25%) e dos rios/ribeiras/lagoas (24%)”.
Neste sentido, a GNR deixa alguns concelhos:
– Mantenha sempre as crianças sob a vigilância permanente e efetiva de um adulto;
– Esteja sempre atento(a) a todos os movimentos, seja dentro de água ou na beira da piscina;
– Não deixe brinquedos na piscina, pois pode chamar a atenção das crianças e revelar-se numa distração fatal;
– Evite que as crianças corram à beira da piscina;
-Se tem piscina em casa, quando não estiver a ser utilizada, tape-a com uma tela, lona de proteção ou outro sistema de segurança;
– Ensine as crianças a nadar o mais cedo possível;
– Coloque sempre o auxiliar de flutuação nas crianças e certifique-se de que estas o mantêm devidamente colocado sempre que estejam perto ou dentro de água.
