“A Gesfimo pediu um aumento de 12.500 euros por ano sobre os 75 mil que cobrava”, disse o presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira.
O aumento que a Gesfimo queria foi considerado “excessivo” e recusado, tendo a empresa mostrado “vontade para ser substituída como entidade gestora do fundo”, designado Invesurb e no qual participam a Câmara e o grupo Mota-Engil.
A FundBox, que tem entre os seus acionistas a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa e o Banco Efisa, foi a sociedade eleita para substituir a Gesfimo e, segundo Rui Moreira, encontra-se “certificada junto da CMVM”, a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários.
A proposta – aprovada com 37 votos a favor, seis contra e duas abstenções – serviu de pretexto para a CDU, através do deputado Honório Novo, reafirmar a tese de que este fundo deve ser encerrado e a Câmara devia mesmo assumir “eventuais prejuízos”.
Na ótica daquele deputado, tais prejuízos serão inferiores aos que a cidade terá se o fundo continuar.
Honório Novo disse ainda que “pouco ou nada se sabe” sobre a FundBox e acrescentou, sem detalhar, que há pessoas na vereação da Câmara do Porto que “têm sobre ele uma opinião que parece pouco abonatória”.
A intervenção prevista para o Bairro do Aleixo foi lançada pelo anterior executivo, presidido por Rui Rio, conduziu já à demolição de duas das cinco torres residenciais que ali havia, a primeira das quais em dezembro de 2011, e tem como finalidade reabilitar aquele espaço, retirando de lá os moradores e realojando-os noutros sítios.
Terça-feira 27 Setembro, 2016
Gestão do fundo do bairro do Aleixo vai custar cerca de 60 mil euros
A Assembleia Municipal do Porto aprovou, esta segunda-feira, a proposta para a gestão do fundo imobiliário do Bairro do Aleixo passar da Gesfimo, do antigo Grupo Espírito Santo, para a FundBox, que receberá 60 mil euros por ano.