“A Câmara vai ficar com o Europarque por um período de 50 anos, sem pagar qualquer renda”, anunciou o presidente daquela autarquia, Emídio Sousa, salientando que “a estratégia de gestão é da responsabilidade exclusiva da autarquia, que tem a liberdade de ocupar a estrutura, arrendá-la ou encontrar os parceiros que entender para a dinamizar e lhe dar uma nova vida”.
O Estado “recebe assim o centro de congressos como dação” pelos cerca de 30 milhões de euros que já pagou para liquidar dívidas contraídas pela Associação Empresarial de Portugal (AEP), da qual foi avalista no arranque do projeto, em 1995.
O principal objetivo do autarca é agora “de que o equipamento venha a ter uma segunda vida e gere as receitas suficientes para o seu funcionamento e manutenção, até porque deixa de ter encargos com dívidas, amortização de juros, etc.”.
O centro de congressos irá manter a programação já definida até julho, “sem qualquer hiato”, afirmou Emídio Sousa, avançando que a autarquia a que preside irá envolver “toda a região Norte” na dinamização da estrutura, para que essa “assuma um papel mais virado para a área empresarial e para a internacionalização da economia”.
“É esse o grande desafio que temos agora, nós e a Área Metropolitana do Porto”, conclui.
Sexta-feira 20 Fevereiro, 2015
Gestão do Europarque entregue à Câmara da Feira
O Conselho de Ministros entregou a gestão do centro de congressos Europarque, por 50 anos “sem pagar renda”, à Câmara da Feira.