
A decisão foi tomada esta semana pelo Conselho de Veteranos e dada a conhecer à Direção da Federação Académica do Porto (FAP).
“A fraca adesão dos estudantes nesta atividade nos últimos anos e a queda da tradição tauromáquica, que remota ao século XVII, entre os jovens portugueses, são alguns dos motivos que sustentam a decisão da Academia do Porto”, argumenta Tomé Duarte, representante do Magnum Consillium Veteranorum da Academia do Porto, num comunicado enviado à comunicação social.
A garraiada tem criado, nos últimos anos, alguma polémica com grande parte dos estudantes a oporem-se a esta prática.
Uma petição lançada por duas estudantes da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (FEUP) para o fim da garraiada na Queima foi criada no passado dia 11 e conta já com 5558 assinaturas.
A Queima das Fitas do Porto vai decorrer, este ano, entre os dias 1 e 8 de maio.
A Garraiada foi introduzida oficialmente no cartaz das festividades estudantis do Porto em 1948, na Praça de Touros de Guimarães.
Nos últimos 20 anos, o evento reunia os estudantes da cidade na Praça de Touros da Póvoa de Varzim.