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Galeria Municipal do Porto revela programação para 2019

Galeria Municipal do Porto revela programação para 2019

Em 2018, a Galeria Municipal do Porto (GMP) recebeu um “total de 115 mil visitantes, mais 25 mil que no ano anterior”. Para este ano, a GMP apresentará oito exposições, além da edição de sete livros.

Guilherme Blanc, adjunto para a Cultura do presidente da autarquia portuense, apresentou esta terça-feira a nova temporada da Galeria Municipal do Porto.

Assim, já a 16 de março, serão inauguradas as exposições “Astray” e “Anuário”. A primeira, com curadoria de Sofia Lemos, resulta de uma parceria com a Kunsthalle Lissabon que apresenta pela primeira vez em Portugal o trabalho da artista francesa Caroline Mesquita, desenvolvido especificamente para o espaço da Mezannine da Galeria Municipal.

“Anuário” resulta de um trabalho continuado de acompanhamento e reflexão sobre as práticas curatoriais e artísticas no Porto ao longo de 2018, e de um processo de curadoria participado de Joana Machado, Joaquim Durães, José Maia, Miguel Flor e Rita Castro Neves. Nesta primeira edição, comissariada por João Ribas e Guilherme Blanc, “Anuário” pretende estabelecer uma cartografia da produção artística na cidade.

Em junho, serão inauguradas duas exposições: “De Outros Espaços”, com curadoria de Pedro Gadanho e João Silvério, que propõe uma abordagem temática à Coleção de Arte Fundação EDP; e ” ?Desertado’. Algo Que Aconteceu Pode Acontecer Novamente”, projeto expositivo resultante de um convite à artista Maria Trabulo que, com a curadora Pieternel Vermoortel, refletirá sobre o lugar que a ficção ocupa nas construções sociais e políticas de hoje e o papel do artista no contexto político atual.

Em julho inaugura “Millennials – Design Do Novo Milénio”, com curadoria de José Bártolo e integrada na programação da Porto Design Biennale, que pretende traçar um perfil dos designers millennials, cujos projetos e métodos de trabalho foram marcados por certas características políticas, económicas e tecnológicas.

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Em outubro é apresentada a exposição “Estar Vivo é o Contrário De Estar Morto”, cujo foco estará na necessidade de vermos o corpo humano enquanto agente de extermínio e, simultaneamente, de salvação do planeta, com recurso a práticas artísticas performativas, pictóricas e fílmicas, numa exposição com curadoria de Guilherme Blanc e Luísa Saraiva;

Dezembro traz “9 kg de Oxigénio”, em que o projeto “Uma Certa Falta de Coerência” foi convidado a desenvolver uma exposição que partisse das problemáticas relacionais entre o trabalho curatorial independente e o contexto expositivo institucional, e as condicionantes a que o primeiro está habitualmente sujeito;

Também em dezembro será apresentada a primeira exposição resultante do concurso “Expo’98 no Porto”, com o valor de apoio de 34.000 €, dirigido a curadores e artistas residentes no Porto.

A apresentação da programação anual da Galeria Municipal do Porto contou também com a participação do presidente da Câmara, Rui Moreira, e do administrador da Fundação EDP (mecenas da Galeria), Miguel Coutinho, que revelaram algumas das ideias que pretendem pôr em prática de modo a levar mais longe a ação da Galeria Municipal do Porto.

Miguel Coutinho mostrou-se bastante agradado com a parceria que vem mantendo com o Município e a sua Galeria, onde tem apresentado parte da Coleção EDP/MAAT – Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia e avançou que essa parceria será aprofundada em 2020 através da coprodução de exposições.

Já Rui Moreira adiantou que a Galeria Municipal, em 2019, para além da apresentação de oito exposições e da edição de sete livros, vai também sofrer melhorias a nível do edifício, com vista a ficar melhor preparada para acolher os projetos artísticos e o público, já que em 2018 recebeu um “total de 115 mil visitantes, mais 25 mil que no ano anterior”.

Por outro lado, o presidente da Câmara explicou ter como prioridades para a Galeria Municipal o reforço da sua ação na dupla vertente: por um lado, no investimento em “projetos curatoriais que partem de investigação em diversas áreas contemporâneas”; por outro, “no desenvolvimento de novas práticas artísticas” para que considera oferecer a Galeria “condições que são singulares no panorama nacional, não apenas numa perspetiva financeira, mas também de experimentação de ideias e de processos de trabalho”, aponta o portal de notícias da autarquia.

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