A autarquia gaiense espera que os trabalhos em curso sejam “indutores de investimento privado” nas zonas mais interiores e ribeirinhas do concelho. O presidente da câmara, Eduardo Vítor Rodrigues, sublinhou que o “objetivo é que estas sejam obras de requalificação do território e de criação de espaços públicos com zonas de fruição de elevada qualidade também nas zonas mais interiores e ribeirinhas do concelho”, reconhecendo a ambição “de que uma boa parte destas obras seja indutora de investimento privado que reforce a componente turística do concelho e permita alargar para montante a já elevada atratividade turística do centro histórico do Porto e Gaia”.
De acordo com o responsável, “já começam a aparecer interessados, nomeadamente unidades hoteleiras, de lazer e ‘spa’, ligados a desportos como o golf”, nas zonas mais a montante do concelho de Gaia, trazendo um impulso económico para esta zona. Em causa estão obras – desenvolvidas em articulação com a Agência Portuguesa do Ambiente – de proteção na margem do rio Douro, na zona de Oliveira do Douro, no areinho de Avintes, na escarpa da Serra do Pilar, na Ribeira de Valverde em Valadares e na marginal de Lavadores, no Canidelo.
Segundo o líder da autarquia, parte das empreitadas “só é possível porque o município começa a ter fôlego financeiro para comparticipar a sua parte” do investimento, como exigido por grande parte dos fundos comunitários.
