O gabinete da presidente da Junta de Freguesia de Lordelo do Ouro, no Porto, passou a acolher, esta segunda-feira, um pequeno posto dos CTT, de forma a compensar o que servia a população local, na Rua de Grijó, e que encerrou em maio. Em declarações à Lusa, a social-democrata Gabriela Queiroz explicou que o espaço tinha que ser “acessível à população” e que o seu gabinete obedece a esse requisito, situando-se no rés-do-chão da sede da junta, junto ao balcão de atendimento ao público. ”Foi aquilo que pareceu mais óbvio e que fazia mais sentido. Não há lugares cativos aqui para ninguém”, sublinhou. O pequeno posto de correios lá instalado permite a realização dos “serviços típicos, como as encomendas e as cartas, e também pagamento dos vales” aos pensionistas e aos reformados. “Interessavam-nos mais os serviços básicos e as pessoas poderem receber os seus vales”, realçou a autarca, recordando que Lordelo do Ouro tem uma grande percentagem de idosos, muitos deles “isolados”. Depois de o antigo posto encerrar, as pessoas tinham de se deslocar à estação central existente na Rua de Pedro Hispano, que era a mais próxima. Ainda assim, essa estação fica “muito afastada mas também a uma cota mais alta, o que é um obstáculo extra para a população com a mobilidade reduzida e, em especial, para as pessoas que residem na zona ribeirinha de Lordelo do Ouro”.
De recordar que, em 2011, foram encerradas, só no Porto, sete estações dos CTT: Antas, Loja do Cidadão, Pinto Bessa, Campo Lindo, Augusto Luso, Malmerendas e Palácio da Justiça.