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Futura avenida no Porto poderá ter mais de 1600 novas casas (e não só)

Futura avenida no Porto poderá ter mais de 1600 novas casas (e não só)

Após a definição das três Unidades de Execução (UE) que darão forma à Unidade Operativa de Gestão e Planeamento (UOPG) 1, cuja principal intervenção será a criação da aguardada Avenida Nun’Álvares, os projetos de loteamento encontram-se agora prontos para debate público.

O vereador responsável pelo Urbanismo e Espaço Público, Pedro Baganha, revelou na última reunião camarária que o planeamento prevê a construção de 51 lotes habitacionais, correspondendo a um total de 1.665 novos fogos.

A estratégia de dividir o projeto em unidades de operação permitirá que a construção da nova avenida ocorra de forma faseada, garantindo que cada etapa tenha viabilidade autónoma.

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Distribuição dos Loteamentos

  • UE1: Com uma área de quase 94 mil m², esta unidade estende-se da Praça do Império à Rua do Crasto e contempla nove lotes, permitindo a construção de até 598 fogos. Parte deste terreno (52.822 m²) será cedida ao município para a criação de arruamentos e espaços verdes.
  • UE2: Situada entre a Rua do Crasto e a Rua do Molhe, cobre cerca de 29 mil m² e prevê dez lotes com capacidade máxima de 197 habitações. Neste espaço, aproximadamente 15 mil m² serão destinados ao domínio público, permitindo a construção de arruamentos e uma nova praceta.
  • UE3: A maior das três unidades, com mais de 140 mil m², localiza-se entre a Rua do Molhe e a Avenida da Boavista. Aqui, serão criados 32 lotes, podendo resultar em até 870 novos fogos. Parte significativa da área, cerca de 70 mil m², será dedicada ao espaço público, incluindo a implementação de um parque verde na Ribeira de Nevogilde, além da construção dos arruamentos previstos.

Para além das casas, também haverá novas ciclovias e passeios

Com uma extensão de 1,5 quilómetros, a futura Avenida Nun’Álvares contará com duas faixas para automóveis, duas vias dedicadas a transportes públicos, ciclovias, amplos passeios arborizados e mobiliário urbano, redefinindo a mobilidade e a qualidade do espaço público na zona.

Embora a atual vereação não venha a ser responsável pela emissão do alvará da obra, devido aos prazos associados ao Estudo de Impacto Ambiental e aos projetos de especialidade, Pedro Baganha acredita que os loteamentos poderão ser aprovados antes do verão.

Esta intervenção, há muito ambicionada pela cidade, materializa uma visão urbanística que transcende a simples abertura de uma via rodoviária. Segundo o vereador, o projeto pretende transformar um traçado planeado há um século num espaço qualificado, que reestrutura e valoriza todo o território envolvente.

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