A Fundação da Juventude disponibiliza para o Porto mais de 100 vagas em 50 áreas de formação, podendo cada um dos jovens candidatar-se até duas vagas de estágio, de acordo com as suas preferências.
Os estágios realizam-se entre julho e setembro de 2018 e pressupõem a atribuição de subsídio de alimentação e de transporte, assim como um seguro de acidentes pessoais.
Como explica Francisco Maria Balsemão, presidente da Fundação da Juventude, “o PEJENE promove uma relação direta entre a escola e a empresa/entidade de acolhimento, através do desenvolvimento de projetos conjuntos de formação em local de trabalho, ainda durante o período de estudo dos jovens. Este é um programa cujo principal objetivo é integrar o estagiário numa entidade de acolhimento, desenvolvendo tarefas específicas de acordo com um plano de estágio previamente elaborado de acordo com a área de formação do estagiário. Os estágios decorrem sob a supervisão de um tutor técnico (profissional) experiente da entidade de acolhimento que, no final do mesmo, elaborará um relatório de avaliação final”.
Refira-se que as candidaturas, que este ano estão disponíveis para todas as áreas de atividade, podem ser efetuadas através da plataforma www.fjuventude.pt/pejene2018 onde, após avaliação dos requisitos das empresas e entidades de acolhimento, a Fundação da Juventude divulga a lista de vagas para estágios, iniciando-se assim as candidaturas para os jovens estudantes. “Em 2017 o PEJENE arrancou dando prioridade a empresas que atuassem nas áreas da Economia Laranja e Economia Verde. Nesta edição de 2018, tendo em conta o elevado número de pedidos de empresas, a Fundação da Juventude decidiu não estipular critérios de preferência, dando assim oportunidade a todas as empresas”, acrescenta Francisco Maria Balsemão.
O PEJENE, que em 2017 teve uma taxa de empregabilidade de 23%, enquadra-se num dos vetores estratégicos de atuação da Fundação da Juventude – Emprego e Empreendedorismo – e constitui “um importante fator de enriquecimento curricular assim como aquisição de experiência e conhecimento em contexto laboral. Este programa tem vindo a responder, desde 1993, às necessidades dos jovens que se encontram a finalizar o ensino superior, permitindo desempenhar tarefas de caráter profissional, e aumentar os seus conhecimentos em ambiente real de trabalho e não esquecendo as tendências mundiais de desenvolvimento económico”, pode ler-se na nota enviada às redações.