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Fundação Casa da Música “insustentável” se cortes do Estado não terminarem

Fundação Casa da Música “insustentável” se cortes do Estado não terminarem

“Pelo segundo ano consecutivo, em 2013, a Fundação Casa da Música apresenta um resultado líquido negativo, passando a evidenciar a insustentabilidade do projeto da Fundação, caso o Estado Português mantenha os níveis de financiamento muito abaixo do estabelecido no Decreto-lei 18/2006, de 26 de janeiro”, esclarece o Relatório e Contas da instituição.

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A Fundação Casa da Música alertou que o seu modelo atual não é sustentável, no caso de se manterem os cortes de financiamento por parte do Estado, em vigor desde 2011. A indicação foi dada no seu Relatório e Contas relativo ao ano passado. De acordo com o documento, a que a Lusa teve acesso, “pelo segundo ano consecutivo, em 2013, a Fundação Casa da Música apresenta um resultado líquido negativo, passando a evidenciar a insustentabilidade do projeto da Fundação, caso o Estado Português mantenha os níveis de financiamento muito abaixo do estabelecido no Decreto-lei 18/2006, de 26 de janeiro, 10.000.000 euros, como acontece desde 2011”. Em 2013, a entidade registou um resultado líquido negativo de 1,7 milhões de euros, ainda que se tenha verificado um aumento global dos indicadores de atividade – o número de eventos cresceu em 1% face a 2012, os espectadores e participantes aumentaram 13% em igual período e os bilhetes vendidos subiram 10%. O Relatório e Contas da instituição sublinha ainda que, “para que a Fundação pudesse pôr em prática a Programação 2013, a qual, em grande medida, já estava comprometida, o Conselho de Fundadores consentiu que se recorresse aos Fundos de Tesouraria constituídos pela Fundação, designadamente o Fundo do Capital Fundacional, até ao valor que se afigurasse necessário para compensar a redução do apoio do Estado Português, bem como a eventual redução de mecenato, caso tal se viesse a verificar”. “Com esta decisão, o Conselho de Fundadores autorizou o recurso aos Fundos até 2,9 milhões de euros”, esclarece o documento.

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