Ao que tudo indica, ainda não é para já que vai ser demolida a estrutura de betão presente na Praia do Ourigo, no Porto. Esta deveria ter acontecido na segunda-feira, dia 26 de novembro, no entanto, não foi possível por causa do mau tempo.
De acordo com o Porto Canal, ainda não foi encontrada uma data alternativa para que aconteça a demolição já esperada neste local. Recorde-se que quem deu conta da situação, recentemente, foi a ministra do Ambiente e Energia.
Nas palavras de Maria da Graça Carvalho, em entrevista ao mesmo meio de comunicação, a demolição deveria acontecer até ao fim de 2024. “A APA teve o cuidado de não fazer a demolição durante a época balnear e está a interagir com a Câmara do Porto e com a Capitania do Porto do Douro para a questão da sinalização e circulação, assim que isso for feito, será feita a demolição” – referiu na altura.
Contudo, importa referir que, da parte da Câmara do Porto, não há qualquer impedimento para a demolição. Quem o refere é Filipe Araújo, ao Porto Canal, que garante que “não há qualquer limitação”.
Segundo o vice-presidente da Câmara do Porto, “se a Sra. Ministra e a APA quiserem amanhã podem demolir o que lá está, não há qualquer impedimento”. O próprio acrescentou ainda a necessidade de retirada rápida desta estrutura na praia do Ourigo.
No entender de Filipe Araújo, esta representa um “problema de insegurança” na cidade. Sobre a demolição da estrutura de betão na Praia do Ourigo, o promotor do espaço reivindica uma indemnização acima dos 1,7 milhões de euros.
Tal como a VIVA chegou a noticiar, o promotor reparte o valor da indemnização por diversos aspetos. Entre estes, por exemplo, 883.000 euros pelo atraso de três anos e meio no início da exploração da concessão”.
Ainda assim, o mesmo mostrou-se disponível para dialogar com a APA sobre o tema, de forma a chegar a um entendimento.