Os Passadiços do Paiva, considerados como melhor atração turística da Europa, estão novamente devastados por incêndios. Esta tragédia é um golpe duro para a região Norte de Portugal, que vê perder um dos seus mais preciosos patrimónios naturais. A destruição, que começou em Castro Daire e se espalhou rapidamente para Arouca, sublinha a gravidade da situação e o impacto significativo na identidade e no turismo da área.
O incêndio, que teve início na noite de terça-feira, 17 de setembro, consumiu parte da icónica estrutura de madeira dos Passadiços do Paiva. De acordo com o Porto Canal, a autarca de Arouca, Margarida Belém, expressou profunda preocupação com a escassez de recursos para combater as chamas, destacando a necessidade urgente de mais apoio para proteger não apenas o património natural, mas também a integridade da comunidade local.
A devastação dos Passadiços do Paiva é um golpe para a região, que tem a área florestal como um dos seus maiores tesouros. Com 85% do território de Arouca coberto por floresta, a perda de uma parte significativa deste espaço verde representa uma perda incalculável para a biodiversidade e para a economia local.
A crise é exacerbada pela escala dos incêndios, que já consumiram mais de 62.000 hectares, fizeram 5 mortos e 120 feridos em todo o país, com as regiões Norte e Centro a serem as mais devastadas. A luta para controlar a situação envolve um número impressionante de operacionais e recursos, mas a magnitude da destruição destaca a necessidade urgente de solidariedade e intervenção para ajudar a região a recuperar e reconstruir.