A informação foi avançada pelo jornal Público, que aponta ainda a redução do leque de cuidados oferecidos pelo Estado como outra das hipóteses sugeridas pelo FMI.
Apesar de, em 2012, as taxas moderadoras terem aumentado substancialmente, os peritos internacionais acreditam que é possível ir mais longe. O relatório recomenda igualmente a introdução de taxas mais elevadas para cuidados médicos “não essenciais”. As propostas não foram encaradas com bons olhos pelos movimentos de utentes do SNS, líderes políticos e dirigentes de organismos e sindicatos médicos, que as classificam como uma tentativa de “americanização” do sistema português de saúde.
De salientar ainda a proposta de extinção progressiva dos subsistemas públicos de saúde (como a ADSE), que seriam incluídos no SNS, sendo que o memorando de entendimento com a troika já prevê que estes se tornem auto-sustentáveis até 2016.
Quinta-feira 10 Janeiro, 2013