O espetáculo assume-se como um solo que explora um imaginário onde a violência e o poder colapsam na solidão e no silêncio. Criador e único intérprete de “Magma”, Flávio Rodrigues convida o público a assistir, até sábado, 17 de fevereiro, a uma guerra niilista que trava consigo próprio.
“Bem-vindos à guerra niilista”, incita o artista, afirmando que “é uma guerra sem guerra, a sós”. No palco, que Flávio Rodrigues considera um “campo representativo da falência da utopia”, o artista autodenomina-se como “o último filho do sonho e da esperança, figura que sucede ao big brother, o punk como cultura e a anarquia como ideologia”. Em “Magma”, assiste-se a uma caminhada solitária carregada de memórias, metáforas, medo, silêncio, dor, coragem, amor, desistência e resistência.
O espetáculo é para maiores de seis anos, resulta de uma coprodução TNSJ com o apoio da Associação Útero e pode ser visto na quinta e sexta-feira, às 21h, e no sábado, às 19h. O preço dos bilhetes é de 10 euros. Depois de se estrear no TeCA, a peça ruma até ao Teatro Académico Gil Vicente, em Coimbra, no dia 20 de fevereiro.
Natural de Vila Nova de Gaia, Flávio Rodrigues iniciou a sua formação em dança, em 1996, no Ginasiano, tendo depois frequentado o Balleteatro e o programa Dance Works, em Roterdão
Nos seus projetos pessoais, Flávio Rodrigues explora várias linguagens e formatos, integrando no seu portefólio várias performances, filmes, instalações, paisagens sonoras e intervenções públicas.
Segunda-feira 12 Fevereiro, 2018
Flávio Rodrigues estreia-se na programação do TNSJ com “Magma”
“Magma – No Limite da Selvajaria” estreia-se de forma absoluta no palco do Teatro Carlos Alberto (TeCA), esta quinta-feira, dia 15 de fevereiro, assinalando também a primeira presença de Flávio Rodrigues na programação do Teatro Nacional São João (TNSJ).