
Em declarações à Lusa, Manuel Laurestim, diretor executivo do evento, admitiu que “havia um receio de que, num período de forte contenção económica, e com a cidade a ter muitos eventos a decorrer em simultâneo, houvesse uma redução do número de espectadores”.
“Ainda é cedo para avançarmos com números, mas, de uma maneira geral, todos os espetáculos tiveram público e, nos dois últimos dias, houve alguns que esgotaram completamente”, observou o responsável.
O festival, que começou a 29 de maio e terminou no sábado, reuniu “mais de 20 espetáculos apresentados por mais de 13 companhias”, acrescentou.
Esta edição do festival foi preparada em apenas três meses, depois de, em janeiro, ter sido eleita uma nova direção na sequência da demissão do anterior dirigente, Mário Moutinho.
O evento recebeu um apoio de 20 mil euros da Câmara do Porto, através da empresa municipal Porto Lazer, e foi cofinanciado pelo projeto ESMARK (European Scene Market), para além de múltiplas ajudas de entidades públicas e privadas. Pelo segundo ano, o FITEI não teve o apoio da Direção-Geral das Artes.