
Numa programação que conta com cerca de 30 concertos, entre estreias e parcerias artísticas inéditas, a cidade do Porto, entre 1 e 9 de dezembro, é palco da nova edição do Festival Porta-Jazz. Há também um encontro de escolas, oficinas e jam sessions, numa iniciativa que se assume como promotora de intercâmbios entre músicos de Jazz.
Nesta 9.ª edição, menção para as parcerias inéditas do contrabaixista Thomas Morgan com Marcos Cavaleiro; o saxofonista Chris Cheek com o quarteto MAP, liderado por Paulo Gomes; o baterista Jeff Williams com Demian Cabaud em “Astah”, e o quarteto de Gonçalo Marques; e Eliot Zigmund (baterista que gravou com Bill Evans) com Manel Fortià e Carlos Azevedo.
Refira-se que ao longo de nove dias, o Teatro Rivoli, a Casa da Música, a Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, o Cinema Passos Manuel, a Escola Superior de Música, Artes e Espectáculo, o Hot Five, a Casa de Ló e a Sala Porta-Jazz vão receber mais de uma centena de músicos e dezenas de estudantes de música, portugueses e estrangeiros.
Pela primeira vez, a Igreja de Cedofeita torna-se, também, palco do Festival Porta-Jazz com o concerto a cargo do trio de Susana Santos Silva, Torbjörn Zetterberg e Hampus Lindwall, que vai tocar no órgão de tubos construído por Th. Kuhn.
No que toca à geração de artistas emergentes, compositores e intérpretes consagrados, destaca-se o trabalho original realizado por músicos sediados no Porto e suas parcerias com músicos de outros pontos do país e estrangeiro.
O público poderá, ainda, desfrutar das sessões do Clubedo, onde diariamente, após os concertos nos auditórios, se vai reviver o ambiente dos clubes que programam habitualmente Jazz na cidade. Nestas sessões haverá concertos exclusivos, trios informais de jazz e jam sessions abertas à comunidade de músicos que fazem soar a criatividade e a dinâmica do jazz do Porto.