
A primeira edição do Festival Internacional de Circo do Porto ofereceu 44 espetáculos de circo contemporâneo à cidade e o público encheu os vários palcos para assistir. Ao todo, passaram pelo Coliseu Porto Ageas, Jardim de São Lázaro, Praça da Batalha, Poveiros e Santo Ildefonso cerca de 40 mil pessoas.
Ao longo de quatro dias, o Coliseu contagiou a Invicta com o circo e a cidade deixou-se contagiar. De portas abertas, também alguns locais e turistas tiveram a oportunidade de entrar pela primeira vez no grande chapitô da cidade, o Coliseu.
Do humor visual de “Viva Viktor” à graciosidade de “Rouge”, passando pela cinematografia circense de “Speakeasy”, muitos dos curiosos que viram os espetáculos do primeiro dia, 13 de setembro, voltaram para seguir o programa de palco em palco e o número de pessoas nas praças foi aumentando exponencialmente até domingo.
“Para muitos, foi o primeiro contacto com o circo contemporâneo. No final dos números, os artistas conversavam com os espectadores, que pediam fotografias e autógrafos. E a cidade estava sempre em discurso direto, corpo e cenário de narrativas inesperadas”, revela nota enviada às redações.
Para além dos espetáculos, o Festival contou ainda com conversas sobre o projeto de Circo Social, visitas guiadas ao Coliseu e percursos comentados para artistas e turistas estrangeiros, com partida do Coliseu até um dos palcos do evento.
No sábado, o adjunto do Secretário de Estado da Cultura Tiago Bartolomeu Costa, o gestor cultural José Bastos, o ex-presidente da Associação de Circo de Andaluzia Miguel Moreno “Bolo” e o artista francês Clément Dazin, integrado no programa com o espetáculo “Bruit de Couloir, partilharam a sua visão sobre o circo contemporâneo e as estratégias para a sua evolução e sustentação.