
Organizado pela câmara de Santo Tirso e pela Escola Profissional e Artística do Vale do Ave (Artave), o programa do festival inclui mais de uma dezena de atividades, desde concertos a oficinas sobre guitarra clássica, técnicas de percussão ligadas ao jazz e técnicas de improvisação dedicadas ao flamenco.
O evento abre com a atuação da chinesa Xuefei Yang, considerada uma pioneira musical na China, no Auditório Padre António Vieira, nas Caldas da Saúde, apresentando-se com a orquestra Artave, constituída por 80 elementos e dirigida pelo maestro Luís Machado.
No dia 14 de maio, vindos de Cuba, Brasil e Espanha, atua na Biblioteca Municipal de Santo Tirso o trio composto por Alfredo Panebianco, Dudu Penz e Roger Blavia. No mesmo espaço, mas a 20 de maio, sobe ao palco Zoran Dukic, um artista croata que se destaca por interpretar “diferentes épocas com muito rigor”, conforme referiu Óscar Flecha da Artave, na apresentação do evento.
A música de fusão é assinalada com dois concertos de portugueses, nos dias 21 e 22 de maio: Sandro Norton Quarteto no Auditório Engenheiro Eurico de Melo e GNOMON no Centro Cultural de Vila das Aves.
O flamenco vai estar em destaque no dia 27 de maio na Biblioteca de Santo Tirso pelas cordas de um músico russo, Grisha Goryachev, que revive a tradição da guitarra flamenca, dando continuidade a “mestres lendários” como Ramón Montoya e Sabicas.
Do Japão, Kazuhito e Kanahi Yamashita, pai e filha, atuam a 28 de maio no Auditório Engenheiro Eurico de Melo, “incorporando a missão fervorosa e entusiasta da música contemporânea para guitarra”.
Na apresentação do evento, o diretor da Artave, Alexandre Reis, destacou a “diversidade” e o “núcleo muito forte de instrumentistas, criadores e intérpretes” que vão apresentar-se em Santo Tirso, sublinhando que este Festival Internacional de Guitarra “tem trazido à região e ao país um pouco do que acontece no mundo das artes, sobretudo na guitarra”.
O presidente da câmara tirsense, Joaquim Couto, destacou que este evento “já é uma referência nacional” e “artistas que têm passado por Santo Tirso ao longo de mais de vinte edições que se tornam nos verdadeiros embaixadores deste festival”.
“Esta é uma das marcas de Santo Tirso que queremos potenciar ainda mais”, disse o autarca, que confirmou o contributo de 50 mil euros por parte da câmara para esta organização.