
A desigualdade de género e as discriminações baseadas na raça, nacionalidade, classe, sexualidade e capacidades são os principais focos do festival.
Até 31 de março, e sob o lema “Eu e Tu até sermos TODAS!”, o FFP vai contar com várias iniciativas como debates, tertúlias, ações de rua, performances, teatro, concertos, exposições e lançamentos de livros.
O Centro Comercial de Cedofeita, a sede da ILGA (Intervenção Lésbica, Gay, Bissexual e Transgénero), a Escola Secundária Soares dos Reis e a Confraria Vermelha são alguns dos locais que vão acolher as atividades, que acontecem de sexta a domingo. Já às quartas-feiras há ciclos de cinema na FDUP (Faculdade de Direito da Universidade do Porto), no Gazua e nos Maus Hábitos. De referir que todas as actividades são gratuitas.
A abertura do festival está marcada para o dia 2 de março às 21h, com a inauguração de exposições no Centro Comercial de Cedofeita. Segue-se depois o espetáculo de cabaré “Aturuxo Conechil”, marcado para as 22h, e a festa “Kebraku”, que começa às 23h.
O debate “Extraviadas – Imigrantes brasileiras no Porto” está marcado para dia 3, às 16h30, no espaço de ação comunitária Gazua. Logo a seguir, às 18h30, está marcado o início de outro debate, intitulado “Mulheres Ciganas no século XXI”.
“Resistência Des/Enterradas: História(s) das Mulheres nas Lutas Anti-Autoritárias” (dia 3 de março, pelas 21h30), “Transfeminismo e anti-especismo” (dia 4 de março, 15h) e “A situação das mulheres na Turquia – A história sem fim” (dia 11 de março, pelas 16h) são outros debates previstos pelo festival.
Um dos momentos altos do Festival Feminista será a “Marcha do Dia Internacional da Mulher” (8 de março), que começa às 19h na Praça dos Poveiros e deverá terminar na Avenida dos Aliados com um momento de partilha onde todos os que apoiam a causa vão poder falar sobre as suas experiências.
Outro destaque do FFP é o Encontro de Mulheres, que vai acontecer nos dias 10 e 11 de março na Escola Secundária Soares dos Reis.
A peça de teatro “Naïf – Monólogo poético”, a oficina “Fanzines – Sou do Porto e trago o Porto em mim” são as iniciativas marcadas para o dia 11 de março, que contará também com o lançamento do livro “Propaganda”, pela Confraria Vermelha.
O dia de encerramento vai ser “especialmente dedicado à luta trans, tendo pelas 17h, no Café Ceuta, um debate sobre lesbofeminismo como alternativa ao sistema heteropatriarcal.” Para fechar o FFP 2018 está marcada uma performance de encerramento que será um Drag-Queer-King Show.