A 38ª edição do Festival Internacional de Teatro de Expressão Ibérica (FITEI), que hoje tem início no Porto, coloca o foco sobre a geração nascida na década de 1970.
Com o intuito de promover o teatro e as artes performativas e trazer uma maior dinâmica cultural à cidade, o festival irá desenvolver peças de teatro, workshops e experiências dramatúrgicas.
De acordo com o diretor artístico Gonçalo Amorim, que assume pela primeira vez o comando do festival, o evento ainda está à espera da decisão da Direção-Geral das Artes (DGA) sobre financiamento e que “mesmo com a cabeça no cepo” decidiram avançar.
A Câmara do Porto atribuiu um apoio de cerca de 56 mil euros ao festival, para além da disponibilização de espaços do Teatro Municipal do Porto, como o Rivoli ou o Teatro do Campo Alegre.
Segundo Paulo Cunha e Silva, vereador da Cultura da autarquia portuense, a questão em causa, do lado da Direção-Geral das Artes, é saber se o apoio (para 2015 e 2016), que para o FITEI seria de 85 mil euros, vai ou não sofrer um corte de 25%, sendo o orçamento total do evento cerca de 280 mil euros.
O festival começa esta quarta-feira às 19h30 com o concerto “Canções de Pontaria” de Rui David e Projeto Alarme no Teatro Helena Sá e Costa. Às 21h30, há “Poéticas Urbanas”, da companhia de teatro brasileira Andaime, no largo da estação de São Bento, trabalho que se repete na quinta-feira às 18h30 no mesmo local.
Também na quinta-feira o grande auditório do Rivoli acolhe “Britânico”, de Jean Racine, pelo Ao Cabo Teatro, com encenação de Nuno Cardoso.
Até ao dia 21 de junho, o FITEI irá ocupar espaços tão diversos como o Círculo Católico dos Operários Portuenses, a Mala Voadora, o Teatro Nacional São João (e demais palcos como o Mosteiro de São Bento da Vitória e o Teatro Carlos Alberto) ou o Maus Hábitos.