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Festival de Cinema Imersivo em Espinho

Festival de Cinema Imersivo em Espinho

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O Planetário de Espinho acolhe, entre esta sexta-feira e domingo, 3 de dezembro, a quarta edição do único festival de cinema imersivo em Portugal, tendo em competição 70 filmes de vários países, todos projetados a 360 graus e alguns em realidade virtual. Para ver até domingo!

O IFF – Festival de Cinema Imersivo tem periodicidade bienal e apresenta este ano mais 15 filmes do que na sua edição de 2015. O evento terá em estreia nacional mais de 90% das obras a concurso e reflete na sua seleção um aumento da cinematografia imersiva nacional, graças a quatro filmes realizados em Portugal e um outro que, embora produzido na Suíça, tem direção portuguesa.
“Fomos o primeiro festival de cinema imersivo da Europa, quando ainda não se fazia nada nesta área a título competitivo e a produção para ecrãs a 360 graus ainda era escassa, mas entretanto houve uma grande evolução e a própria produção portuguesa ganhou força”, declarou à Lusa o astrónomo António Pedrosa, diretor do evento e do Planetário de Espinho, em cuja cúpula são projetados os filmes do certame.
“Muitas destas produções foram criadas com o objetivo de divulgar conteúdos científicos, uma vez que envolvem tecnologia específica para exibição em planetários e centros de ciência, mas há cada vez mais filmes sobre outros temas, como acontece em ‘After Cherenkov’”, que oferece uma visão artística sobre os efeitos da radioatividade após o acidente nuclear na central de Fukushima”, sublinhou o responsável.
Destaque para a estreia, no domingo, da obra “Fantasma do Universo”, do físico João Pequenão, da Organização Europeia para a Pesquisa Nuclear (CERN) e realizador de cinema imersivo, que apresenta a Matéria Escura como “uma das temáticas mais fascinantes da investigação atual”.
“O filme aborda uma das temáticas mais fascinantes da investigação científica atual: a Matéria Escura, [que constitui] 80% da massa do universo e é completamente invisível”, declarou à Lusa o cientista e realizador, acrescentando que “nenhum telescópio ou detetor pode observar as partículas que a compõem, mas os seus efeitos são óbvios na dinâmica de galáxias e macroestruturas do universo”.
A oferta do IFF passa sobretudo por curtas-metragens e filmes até 30 minutos de duração, sempre adequados “a todas as idades e a todos os gostos”.
Durante as manhãs, o programa apresenta as sessões competitivas com filmes mais lúdicos e adequados ao público infanto-juvenil. As obras a exibir durante a tarde e a noite também se adequam a qualquer audiência: o requisito é que se saiba inglês, uma vez que não haverá legendagem para assim se garantir ao espetador “uma maior sensação de imersão”.
Uma das novidades do IFF de 2017 é o “concerto imersivo” dos Best Youth, marcado para esta sexta-feira, 1 de dezembro. A interpretação ao vivo no interior do planetário será complementada na abóbada com projeções visuais criadas por Ivo Teixeira e Rodrigo Carvalho, cofundadores do estúdio Openfield Creative Lab.
Segundo António Pedrosa, este espetáculo implicou o desenvolvimento de equipamento e ‘software’ de projeção próprios para VJing (performances com elementos visuais em tempo real), pelo que o planetário de Espinho está agora apetrechado “para poder acolher outro tipo de eventos”.
O responsável espera ultrapassar este ano os 1.600 espectadores da edição 2015: “Considerando que a lotação do planetário é de apenas 80 pessoas, em cadeiras muito reclinadas, isso significa que praticamente todas as sessões do festival estiveram com sala cheia”.

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