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Festival de cinema imersivo em Espinho

Festival de cinema imersivo em Espinho

O Planetário de Espinho acolhe, entre esta quinta-feira e domingo, a 5ª edição do Festival de Cinema Imersivo – IFF’19. A concurso vão estar 50 filmes de 18 países, todos para projeção em telas a 360 graus, com tecnologia 2D ou 3D.

O IFF – Immersive Film Festival foi “o primeiro Festival Europeu a apresentar este conceito inovador, onde o espectador é completamente rodeado por imagem (real e 3D) e som em toda a cúpula do planetário, permitindo-o envolver-se completamente no espetáculo”.

O festival levará assim à cúpula do Planetário de Espinho vários filmes que, dadas as suas elevadas exigências tecnológicas a nível de gravação e reprodução, apresentam uma duração tipicamente não superior a 35 minutos, e tendem a privilegiar temas relacionados com ciência.

Segundo avançou à Lusa o astrónomo António Pedrosa, diretor do Planetário de Espinho e também do IFF, o programa de 2019 do festival evidencia “um notável avanço tecnológico nos seus filmes, quer em termos de narrativa, quer no que se refere à própria produção”.

Até domingo, serão apresentadas produções de países como EUA, Reino Unido, Canadá, Espanha, Coreia do Sul, Polónia, Holanda, Japão, Alemanha, França, Índia, Austrália, Nova Zelândia, Grécia, Ucrânia e Tailândia.

Um dos destaques do diretor do IFF, também pelo seu interesse histórico, científico e urbanístico, vai para “a produção que aborda um tema muito caro aos portugueses: o terramoto de 1755, num filme em que se passeia pela velha Lisboa e no qual se retratam os fatídicos acontecimentos desse dia”.

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A obra em causa foi produzida pelo Fulldome Studio DN, de Berlim, e integra uma abordagem mais alargada a filmes sobre outras fenómenos geológicos violentos e respetivas causas. “A história parte do exemplo de Lisboa, na altura uma das mais ricas cidades da Europa, e conta como o terramoto surgiu sem aviso e com grande impacto”, revelou António Pedrosa.

O programa desta 5ª edição do IFF contempla ainda “um concerto imersivo a 360 graus por Surma”, no qual a artista portuguesa com carreira internacional apresentará temas do álbum “Antwerpen”, envolta pela projeção de um “vídeo audiorreativo” registado ao vivo.

“A criação visual estará a cargo do DJ Pixel Bitch, conhecido pelo seu trabalho como VJ e Mapper em diversos eventos de videoarte, e a imagem será lançada como se de um instrumento musical se tratasse, acompanhando e interagindo em tempo real com o trabalho de Surma”, revelou fonte do Planetário de Espinho, citada no portal da autarquia local.

Todos os conteúdos do concerto serão “originais e gerados em tempo real”, para que, mediante o acréscimo de formas 3D ao espaço e de reações ao áudio, o público experimente “uma total sensação de imersão” no espetáculo.

Veja aqui o programa completo do IFF’19.

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