PUB
recheio 2025 2º

Festivais Gil Vicente dão início à 30ª edição

Festivais Gil Vicente dão início à 30ª edição

PUBLICIDADE - CONTINUE A LEITURA A SEGUIR
Os Festivais Gil Vicente dão esta quinta-feira início à 30.ª edição em Guimarães, num momento que a organização garante ser um “ponto de partida” para “continuar a construir o futuro”.

Em entrevista à agência Lusa a propósito da edição deste ano, o responsável pela programação, Rui Torrinha, explicou que os âmbitos dos festivais “estão longe de estar esgotados” e que, 30 anos depois, “ainda há muito por questionar”.
A decorrer até dia 10 de junho em Guimarães, os Festivais Gil Vicente deste ano não incluem produções internacionais, mas, salientou Torrinha, isso “é sinal do potencial do teatro português” e prova que Guimarães “é muito mais” do que uma cidade de acolhimento.
Aliás, como salientou, “30 anos é uma idade de maturidade sim, mas não de um fim, de um ponto de chegada, estes 30 anos são sim um ponto de partida para continuar a construir futuro”.
Porém, porque a história do teatro se faz no passado, mas conta-se no presente, os festivais Gil Vicente tiveram um papel importante nesta narrativa: “Não tenho dúvidas de que [os festivais] têm representado a oportunidade para tratar, representar e demonstrar a força do teatro contemporâneo em Portugal. Fizemos, apresentámos, peças fundamentais na história do teatro contemporâneo em Portugal”, diz.
Na senda de dar a conhecer o que em Guimarães se faz, Torrinha destacou uma das iniciativas das atividades paralelas dos festivais, a criação de um ‘Gangue’.
“Convocamos um ‘gangue’, através de um mapeamento de artistas de Guimarães, que estejam ou não a viver em Guimarães, para criarmos um corpo de trabalho que vai ter um espaço nos festivais Gil Vicente, em residência e em oficina de trabalho com José Maria Mendes”, explicou.
Ou seja, “para lá da preocupação com o teatro em geral há também um corpo de trabalho que se denuncia, apresenta, e que vai ter continuidade”.
Do programa dos Festivais fazem parte textos de nomes como Jacinto Lucas Pires, Isabel Costa e Tânia Diniz ou João Sousa Cardoso.
O evento abre esta quinta-feira com a estreia absoluta de “Geocide”, um espetáculo da Estrutura (Cátia Pinheiro e José Nunes), com a colaboração dramatúrgica de Rogério Nuno Costa, e encerra com outra estreia absoluta, “Álbum de Família”, do Teatro Oficina.
A organização disponibiliza uma assinatura que dá acesso a todos os espetáculos, que se dividem entre o Centro Cultural Vila Flor, a Plataforma das Artes e Criatividade e a Black Box da Fábrica ASA, por 25 euros.

PUBLICIDADE - CONTINUE A LEITURA A SEGUIR

PUB
Amanhecer