“Santa Maria da Feira pretende ser reconhecida como o mais prestigiado palco de eventos nacional, com base nas dinâmicas do binómio cultura-negócios”, anunciou Emídio Sousa, presidente da câmara municipal.
“O turismo da Feira ainda apresenta um enorme potencial de crescimento e, para que esse potencial se torne efetivo, temos de saber onde estamos, para onde queremos ir e como vamos lá chegar”, acrescentou o autarca.
O novo plano aposta, por isso, “numa visão de complementaridade para a visitação turística”, adotando como “elementos centrais” da sua estratégia os eventos de índole cultural realizados no concelho, assim como o Castelo da Feira, a fogaça, a cortiça e o papel, o centro de congressos Europarque, as Termas de S. Jorge e recursos naturais como os passadiços do Uíma.
“Queremos melhorar a oferta e a experiência do visitante, incrementar os fluxos turísticos e reforçar a notoriedade do concelho no mercado turístico nacional e internacional, apostando no que nos diferencia dos demais destinos vizinhos e de outros com oferta concorrente”, afirmou Emídio Sousa, considerando ainda que a “originalidade, pioneirismo, criatividade, capacidade de inovação, profissionalismo e experiência” do município são “atributos diferenciadores” que se deve “continuar a potenciar”.
A Câmara de Santa Maria da Feira pretende ainda fazer aumentar o número de estadias no município, que em 2008 registou 47.300 dormidas, em 2015 cresceram para 63.400 e o objetivo para 2021 é de 145.000. Pretensão idêntica foi estipulada para o número de visitantes nas atrações turísticas locais com caráter permanente, que em 2015 foi de 114.000 e em 2021 se quer na ordem dos 260.000.
Desenvolvido pelo Instituto de Planeamento e Desenvolvimento do Turismo e alinhado com a Estratégia de Marketing Turístico do Porto e Norte de Portugal e a também com a Estratégia de Turismo 2027, o plano definido para Santa Maria da Feira deverá tornar-se uma ferramenta partilhada por todos os intervenientes locais.
“Serve de bússola para o desenvolvimento futuro do nosso turismo e fornece as orientações comuns a seguir pelos agentes económicos, contribuindo para a criação de emprego e para a melhoria dos rendimentos das nossas famílias e da sua qualidade de vida”, explicou Emídio Sousa.
Assim, o autarca apelou ainda a maior sensibilidade de todos os agentes do território para com um mercado específico ao qual reconhece enorme capacidade para gerar turistas e negócios.
