“O tema deste ano é o cinema dos nossos tempos, porque tanto na área fantástica como na área generalista temos filmes que retratam a história dos nossos tempos, nomeadamente dos conflitos”, realçou, segundo o Porto 24, a diretora do evento, Beatriz Pacheco Pereira, na conferência de apresentação do festival, que decorre de 20 de fevereiro a 5 de março no Teatro Municipal Rivoli.
Descrito pelos organizadores como “um festival generalista com dois focos, o cinema fantástico e o oriental”, o certame inclui este ano 132 filmes de 35 países diferentes.
A secção de competição, que em 2016 consagrou ‘The Lure’, da polaca Agnieszka Smoczynska, abre com o filme ‘The Age of Shadows’, de Jee-woon Kim, o indicado pela Coreia do Sul aos óscares.
Na secção de competição marcam presença três filmes portugueses, todos em antestreia mundial: ‘A Floresta das Almas Perdidas’, ‘Comboio de Sal e Açúcar’ e “A Ilha dos Cães’, o último trabalho em cinema do ator Nicolau Breyner, homenageado na edição anterior.
O festival escolheu ainda para retrospetiva o cinema de artes marciais de Taiwan e o cinema fantástico argentino, que “já tem tido muito peso no festival”, destacou Beatriz Pacheco Pereira.
O Prémio Carreira do Fantasporto vai, em 2017, para o cineasta holandês Ate de Jong.
No Comité de Honra do evento, que inclui cerca de 30 personalidades da política e cultura nacional, estão incluídos o antigo Presidente da República Mário Soares, que morreu este sábado, bem como o antigo presidente da Câmara de Matosinhos, Guilherme Pinto, falecido na madrugada de domingo.
Quarta-feira 11 Janeiro, 2017
Fantasporto vai mostrar o “cinema dos nossos tempos”
O foco da 37.ª edição do festival internacional de cinema do Porto Fantasporto será “o cinema dos nossos tempos”, com retrospetivas sobre o cinema fantástico argentino e o oriental, foi anunciado esta terça-feira, avança o Porto 24.