Ao longo de 20 anos, a companhia, que visa criar projetos artísticos de inclusão, já levou a palcos nacionais e internacionais 53 criações teatrais.
O coletivo composto por pessoas com e sem paralisia cerebral “assume-se como um espaço plástico e permeável ao intercâmbio com outras instituições e artistas emergentes”, explicou à agência Lusa a animadora cultural Mónica Cunha.
“A inclusão que defendemos expressa-se através do desenvolvimento de atividades no âmbito da sensibilização, formação, pesquisa, experimentação, promoção e produção de eventos artísticos”, disse a responsável.
Galardoada em 2009 com o prémio Talma atribuído a quem prestigia o teatro amador e em 2015 com o prémio internacional de Inclusão Social na Arte, atribuído pela Fundación Anade, de Espanha, a companhia “Era uma vez? Teatro” é também responsável pela organização do Extremus, festival de edição bienal que congrega grupos profissionais e amadores, ligados à deficiência, com espetáculos de dança, música e teatro.
A companhia já realizou 12 edições deste festival, bem como meia centena de peças produzidas, inúmeras oficinas de teatro inclusivo locais e nacionais e cinco edições de um campus artístico dedicado a pessoas com e sem deficiência, bem como a profissionais da área.
O aniversário da companhia “Era uma vez? Teatro” vai ser assinalado esta quarta-feira, dia 3 de maio, pelas 21h30 na Fábrica Social Fundação Escultor José Rodrigues, no Porto, com o espetáculo “Diário de Anne Frank” e com uma exposição que faz a retrospetiva através de cartazes, figurinos, adereços e fotografias da atividade teatral da companhia.
Quarta-feira 3 Maio, 2017
Exposição mostra 20 anos da companhia junta atores com e sem paralisia cerebral
A “Era uma vez? Teatro”, da Associação do Porto de Paralisia Cerebral (APPC), celebra esta quarta-feira o seu 20.º aniversário com um espetáculo e uma exposição que revisita a atividade teatral da companhia.