
“Vindauga – olho de vento” é o título da primeira exposição individual da artista Inês Teles, na Galeria SALA 117. Através de uma panóplia de materiais e técnicas – escultura, pintura ou desenho – a artista questiona os limites do fazer artístico e o alcance das suas dimensões sensoriais e táteis.
A inauguração desta exposição, com curadoria de Hugo Dinis, está agendada para o próximo dia 29 de setembro, pelas 18h.
Vindauga, que nasce no norueguês antigo e significa olho (auga) de vento (vindr), é o ponto de partida para a nova exposição de Inês Teles, surgindo a janela materializada através do gradeamento, usualmente utilizado para proteção. “Um objeto que se encontra a intermediar o exterior do interior e se torna o foco do desenho que se encontra nas pinturas sobre tecido”, revela nota enviada às redações.
Através de técnicas ancestrais e tradicionais, como o Batik, e recorrendo a pigmentos naturais, estas pinturas revelam superfícies inebriantes para deleito dos seus mais atentos espectadores.
As obras indagam, assim, a capacidade do espaço existir em consonância com o desenho que o revela.
“Através de vestígios de pó de diversas e misteriosas origens, como aparas de metal, borracha, cinzas, etc., os objetos transvasam a sua própria matéria e expandem-se não só para o espaço físico envolvente mas também, e sobretudo, para o espaço emocional e sensorial da percepção dos seus espectadores”, encerra a mesma nota.