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Exposição em Serralves com pinturas, esculturas e livros que inspiraram Pedro Costa

Exposição em Serralves com pinturas, esculturas e livros que inspiraram Pedro Costa

A exposição “Pedro Costa: Companhia” reúne obras do realizador português em colaboração ou cruzamento com trabalhos de outros artistas, como Rui Chafes, Paulo Nozolino ou Chantal Akerman. A inauguração está marcada para esta sexta-feira, pelas 22h, no Museu de Serralves, no Porto.

A mostra reúne não só colaborações do cineasta Pedro Costa com outros autores, mas também “obras de alguns artistas que têm estado diretamente presentes em filmes” do realizador português, a par de “pinturas, desenhos e filmes que têm acompanhado a sua vida e o seu trabalho”, lê-se na apresentação da mostra.

Entre os nomes destacados como importantes na vida e trabalho de Pedro Costa estão Pablo Picasso, Robert Bresson, António Reis, Jeff Wall ou Jean-Luc Godard, com Chantal Akerman, Jean-Marie Straub, Danièle Huillet, Paulo Nozolino ou Rui Chafes como colaboradores, em obras patentes na exposição.

Nascido em Lisboa, em 1959, Costa estudou História antes de enveredar pela área do cinema, estreando-se em longas-metragens em 1989 com “O Sangue”, cinco anos antes de “Casa de Lava”, que passou pelo Festival de Cannes.

Admirador confesso de António Reis, professor na Escola de Teatro e Cinema em Lisboa, Costa foi um dos primeiros representantes dessa instituição, a par de realizadores como Teresa Villaverde, Manuel Mozos e Marco Martins.

“Ossos” (1997), “No Quarto da Vanda” (2000) e “Juventude em Marcha” (2006) configuram uma trilogia sobre as Fontainhas, que foi editada em 2010 pela norte-americana Coleção Criterion, a que se seguiu “Ne Change Rien” (2009), documentário sobre a atriz e cantora francesa Jeanne Balibar.

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Com arquitetura de José Neves e coordenação de Filipa Loureiro e Marta Almeida, “Companhia” é inaugurada pelas 22h de sexta-feira e, no sábado, pelas 21h30, conta com uma sessão que junta os filmes “O Nosso Homem” (2010) a “Cavalo Dinheiro” (2014).

Apresentado pelo próprio Pedro Costa e pelo subdiretor do Museo Nacional Centro de Arte Reina Sofia, João Fernandes, a curta “O Nosso Homem” antecede o filme que lhe valeu o Leopardo de Ouro, por Melhor Realização, no Festival de Locarno, há quatro anos.

No domingo, será exibido, pelas 17h, “Casa de Lava” (1994), antes de “Juventude em Marcha”, pelas 21h30, com José Neves a apresentar a última da trilogia, sendo “No Quarto da Vanda” exibido em 28 de outubro, com o crítico e ensaísta António Guerreiro.

Serralves organiza ainda várias visitas orientadas, convidando figuras ligadas à obra e à mostra, como o comissário Nuno Crespo, o realizador João Dias, o historiador de arte Joaquim Manuel Caetano ou o escultor Rui Chafes – este último em 1 de dezembro, no encerramento do programa.

No domingo, dia 21 de outubro, será ainda apresentado, na Livraria de Serralves, um livro sobre o cineasta, da autoria de Carlos Melo Ferreira, numa parceria com a editora Afrontamento, e que se apresenta como a “cartografia da obra de um cineasta contemporâneo ímpar”.

A exposição “Pedro Costa: Companhia” poderá ser visitada 27 de janeiro de 2019.

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