De acordo com o documento do ‘think tank’ (grupo de reflexão) Bruegel – que avalia os programas de assistência financeira português, grego e irlandês – “parece provável” que Portugal saia do programa “no calendário previsto”, ou seja, em 2014, o que seria um “sucesso” para o país e para a ‘troika’. Contudo, os responsáveis pela análise defenderam que a saída do programa da ‘troika’ (Comissão Europeia, Fundo Monetário Internacional e Banco Central Europeu) “não será o fim dos problemas de Portugal”, uma vez que a “economia continuará frágil”.
Na apresentação do estudo, o economista Guntram Wolff destacou o facto de os mercados estarem “relativamente otimistas” em relação a Portugal, mas referiu que a “sustentabilidade económica e social” do programa de reformas “continua em dúvida”. O estudo considera que o principal problema em Portugal é o facto de, até ao momento, o programa de assistência não ter sido “bem-sucedido” na promoção do investimento.
Quinta-feira 16 Maio, 2013