O Inquérito Alimentar Nacional e de Atividade Física faz, assim, um “retrato inédito da população portuguesa no que toca ao seu consumo alimentar, abrangendo tipo de alimentos, nutrientes, suplementos alimentares e nutricionais e outros comportamentos alimentares de risco, níveis de insegurança alimentar e níveis de atividade física, incluindo comportamentos sedentários e atividades desportivas”.
Estes dados serão apresentados pela primeira vez em duas sessões públicas a decorrer no Porto e em Lisboa, esta quinta e sexta-feira (16 e 17 de março), respetivamente.
A sessão do Porto, com início marcado para as 9h30, terá lugar na Reitoria da Universidade do Porto (Praça Gomes Teixeira) e contará com a apresentação dos resultados pelos investigadores coordenadores do projeto. Segue-se um debate sobre a importância destes dados para a definição de políticas públicas, com a presença do Coordenador do Programa Nacional de Promoção da Alimentação Saudável, da Subinspetora Geral da Autoridade de Saúde Alimentar e Económica, do Presidente do Instituto de Saúde Pública da Universidade do Porto e do Presidente da Administração Regional de Saúde do Norte.
Também com início marcado para as 9h30, mas do dia 17 de março, a sessão de Lisboa terá lugar na Fundação Calouste Gulbenkian.
O Inquérito Alimentar Nacional e de Atividade Física 2015-2016 foi realizado por um Consórcio de investigadores da Universidade do Porto (Faculdades de Medicina, de Ciências da Nutrição e Alimentação e de Desporto e o Instituto de Saúde Pública), da Universidade de Lisboa (Faculdade de Medicina e de Motricidade Humana), da Universidade de Oslo (Faculdade de Medicina), o Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge e a empresa SILICOLIFE, contando com o financiamento do programa EEAGrants – Iniciativas em Saúde Pública.
Quarta-feira 15 Março, 2017
Estudo liderado pela U.Porto revela o que comem e quanto exercício físico fazem os portugueses
Um projeto liderado pela Universidade do Porto que, ao longo de um ano, avaliou mais de 6.500 pessoas, com idades compreendidas entre os três meses e os 84 anos de idade, em todas as regiões do país, permitiu significativos avanços sobre os hábitos de alimentação e de atividade física da população portuguesa.