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Estudantes manifestam-se contra reestruturação do Politécnico

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A Associação de Estudantes da Escola Superior de Educação (AEESE) contestou, esta quinta-feira, a reestruturação da oferta formativa do Instituto Politécnico do Porto (IPP), numa posição similar à adotada pelos autores de uma petição pública publicada na Internet.

De relembrar que a presidente do IPP, Rosário Gamboa, disse, esta quarta, que a  instituição vai operar uma reforma que inclui passar das atuais sete escolas para oito.
A presidente da AEESE, Mónica Fonseca, disse que é “contra”, avançando que “os estudantes não foram ouvidos com antecedência” e explicando que há casos de alunos que serão “deslocados 30 quilómetros”.
A dirigente referiu-se ao facto de estarem previstas mudanças no polo 2 do IPP, o de Vila do Conde/Póvoa de Varzim, que atualmente é ocupado pela Escola Superior de Estudos Industriais e de Gestão (ESEIG), unidade que será transformada em Escola Superior de Hotelaria e Turismo (ESHT), somando-se a criação da Escola Superior de Media e Design (ESMD).
Sobre esta matéria, Rosário Gamboa explicou que “vão regressar” ao polo 2 disciplinas ligadas à multimédia e audiovisual que atualmente estão na Escola Superior de Música, Artes e Espectáculo (ESMAE), localizada no centro do Porto, bem como “será reforçada” a oferta de hotelaria com formações do Instituto Superior de Contabilidade e Administração do Porto (ISCAP), localizado em Matosinhos.
Uma posição semelhante à da associação de estudantes está espelhada numa petição pública com o nome “ESEIG – Reposicionamento Estratégico”, na qual os signatários, que à data ultrapassam as quatro centenas, defendem que esta unidade irá “perder os cursos que foram a matriz da escola e que muito deram às cidades de Vila do Conde e Póvoa de Varzim”.
A somar a esta petição, foi criado nas redes sociais um grupo com o nome “Não ao enterro da ESEIG”, no qual está publicado um documento assinado pela Associação de Antigos Alunos da ESEIG que, entre outros aspetos, critica a direção do IPP pela “informação disponível” ser “limitada”.
Já José Pimentel, da Associação de Estudantes do ISEP, ainda que se manifeste “a favor” da reestruturação, disse estar preocupado sobretudo em “garantir que a transição de alunos é feita da melhor forma possível”.

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