Depois da aposta clara desenvolvida nos últimos anos ao nível do abandono escolar e empregabilidade, será também desta forma que o novo presidente da Federação traça as linhas para o seu mandato. Joel Pereira aproveitou para tecer algumas críticas à falta de apoio na área da educação, nomeadamente no ensino superior privado que afirma ser “uma área menosprezada pelos sucessivos governos”, sublinhando a “inércia e apatia” da tutela. O presidente eleito mostra-se disponível para uma “discussão séria e ponderada” sobre o financiamento ao ensino superior e mostra-se preocupado com os processos de avaliação da qualidade dos cursos lecionados nas instituições do ensino superior privado, nos quais reconhece ainda haver trabalho a fazer.
“Os projetos que apresentamos não são para ficar na gaveta, são projetos para serem implementados, certamente não será em dois dias que os vamos conseguir cumprir, mas temos um mandato de um ano onde eu acredito que é possível cumprir todos os projetos que apresentamos e essa é uma grande responsabilidade”. O abandono escolar representa uma preocupação para Joel Pereira, revelando que este se “mantém como uma realidade crescente e alarmante” juntamente com a ação social que “não é dotada de critérios justos nem chega a todos os estudantes que necessitam” pondo em causa a formação superior dos vários estudantes que atravessam dificuldades financeiras. O líder dos estudantes do ensino superior privado prometeu, assim, centrar as atenções na área social, exigindo que sejam feitas mudanças na ação social escolar, de forma a que mais ninguém deixe de estudar por falta de recursos. Para além disso, Joel Pereira garantiu ainda levar a cabo atividades que potenciem a empregabilidade e o empreendedorismo, tal como já aconteceu em 2013. O recém-eleito não deixou esquecer aquele que é “o grande projeto” da Federação, a representação internacional, prometendo continuar a desenvolver todos esforços para a sua concretização.